sexta-feira, 14 de março de 2008

Reflexão Para a Época da Paixão


P. Em. Albino João Vortmann
Lucas 20, 20 a 26
“JESUS DISSE: DÊEM AO IMPERADOR O QUE É DO IMPERADOR E DÊEM A DEUS O QUE É DE DEUS!” - v. 25
Quando o Jornal o SÍNODO do 1º triênio 2008 chegar às nossas mãos (escrevo a meditação em meados de fevereiro), estaremos em pleno período de declaração e pagamento do Imposto de Renda. Vamos nos perguntar uma vez com toda a sinceridade: Nós gostamos de pagar I.R. ou qualquer outro imposto?... Na declaração, fazemos todo o possível para recebermos o máximo de restituição?... Se tivéssemos a liberdade de nós mesmos fixarmos o valor, quanto nós pagaríamos?... Com relação a essa última pergunta, o Governo sabe muito bem que isso não daria certo e é por isso que ele não nos dá liberdade, mas determina e fixa um valor que somos obrigados a pagar. Um boicote de nossa parte ele não quer e nem pode tolerar.
Assim como foi há 2000 anos, continua sendo hoje: “Dêem ao Imperador o que é do Imperador”, diz Jesus.
Jesus, no entanto, continua: “Dêem a Deus o que é de Deus!” Nós nos perguntamos: O que é exatamente de Deus?... Que espaço de tempo dedicamos a Deus: por dia, por semana, por mês, por ano, pela via afora?... Quanto daquilo o que Deus nos confia – em termos de bens, dinheiro, saúde e especialmente amor – devolvemos a Ele?... Em que esferas de nossas vidas não permitimos que Deus se meta de jeito nenhum?... Estamos notando, caros leitores: Temos que concordar que, em última análise, devolvemos muito pouco do muitíssimo que Deus nos dá! E aqui é preciso que se diga que Deus não fica na dependência de nossas dádivas e, assim sendo, Ele até suporta as nossas sonegações. Ele não nos obriga a nada, mas deixa-nos livres a assumirmos, a partir de nossa fé e por gratidão, compromissos com Ele e o nosso próximo!
Somente UM deu a Deus o que é de Deus: Ele mesmo, Jesus Cristo, deu tudo o que tinha, fazendo isto em favor de todos nós: “Deu a vida na cruz por nós!” O próprio castigo que nós merecíamos, pela prática das sonegações do que devemos a Deus, foi pago por Cristo na cruz. E é por isso mesmo que Deus nos torna livres, e não obrigados, a darmos a Ele o que é Dele!
Gratos por tudo que Deus nos dá e movidos por nossa fé, coloquemos nossos dons a serviço Dele e de nosso próximo, fazendo bom uso de nosso tempo, de nossos bens, de nosso dinheiro, etc., dispendendo de maneira especial o amor com o qual Deus nos presenteou ricamente!
Amém.
Leitura imprescindível para cada membro da IECLB: Livretos “FÉ, GRATIDÃO E COMPROMISSO” e “QUEM É MEMBRO DA IECLB?” Solicite esse material às lideranças das Comunidades ou ao Sínodo.

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