segunda-feira, 17 de março de 2008

Artigo para o Jornal Mensageiro



A nossa saudação aos leitores do mensageiro e que a “A graça de nosso Senhor, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos”. Amém.
Aconteceu no tempo dos navios veleiros. Um deles estava atravessando o oceano. Desabou uma tempestade terrível e desprendeu-se uma tábua no casco do navio. A água entrava com tal força para dentro do navio, que não era possível bombeá-la para fora. O capitão examinou o furo e depois disse a todos os marinheiros: “Só há uma solução para salvar a tripulação e os passageiros. Um voluntário deverá, com a ajuda de cordas, saltar para o lado de fora, e com seu corpo tapar a fenda. A força da água empurrará seu corpo para dentro do buraco e assim o fechará. Dessa maneira será possível alcançarmos o porto. Sem o sacrifício de um voluntário, todos estaremos perdidos”.
Depois de ouvirem as palavras do capitão, todos ficaram em silêncio. Então um moço de 18 anos veio à frente. “Eu quero fazê-lo, meu pai”. Quando o capitão viu que era o seu filho, assustou-se profundamente. Porém ele tinha chamado um voluntário - e ali estava ele. Não podia poupar o seu próprio filho de fazer o que era necessário.
O navio alcançou o porto. Todos estavam salvos. Mas o filho do capitão estava morto. Seu corpo havia fechado a fenda do navio. Todos acompanharam o féretro ao cemitério. Lembraram com profunda gratidão que o filho do capitão sacrificara sua própria vida para que eles fossem salvos.
Poderíamos dizer que Deus viu que sua criação estava afundando para a perdição. Então Jesus, o Filho de Deus, apresentou-se voluntariamente. Ofereceu a sua vida para salvar a todos nós. E Domingo, na páscoa, lembraremos que, ao contrário do “filho do capitão” - Jesus Cristo não permaneceu morto, mas tornou a viver. Ressuscitou, glória a Deus. Uma santa e abençoada Páscoa à você e a sua família são os votos da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Missões.
P. Cláudio De Marchi

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