Nestes últimos dias tivemos momentos importantes no âmbito da Igreja e da política. No âmbito da Igreja tivemos a nossa XI Assembléia Sinodal. Novamente foi uma ocasião especial para avaliações e planejamento na vida do Sínodo Noroeste Riograndense. Sempre encontramos na Assembléia uma motivação à caminhada e saímos cientes de que somos um corpo com vários membros, cumprindo diferentes funções, mas todos a serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo. No âmbito da sociedade exercemos a nossa cidadania, elegendo em nossos municípios nossos futuros prefeitos e vereadores. Apesar de todas as informações e campanhas de esclarecimentos ainda se registram atitudes nocivas à democracia como a compra de votos e candidaturas vitoriosas que almejam apenas benefícios pessoais.
O mês de outubro é para nós, evangélicos luteranos, um período significativo no calendário da Igreja. Dia 31 de outubro celebramos em nossas comunidades o Dia da Reforma Luterana. A Reforma do século XVI promovida por Lutero não procurou pela separação de uma parte da Igreja, mas desejava, por meio da redescoberta do Evangelho, promover a renovação da cristandade toda. A partir de sua luta particular por um Deus misericordioso, Lutero encontra na palavra do Apóstolo Paulo “viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus” (Romanos 1.17) ), a chave para a libertação dos cristãos do cativeiro promovido pelas autoridades da Igreja. Com a afirmação de que todos dependemos da graça de Deus, o cristão torna-se senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém pela fé. Este é o benefício que nos é presenteado pelo Deus misericordioso. Não necessitamos mais viver da constante necessidade moderna de nos justificarmos diante das pessoas e da sociedade por meio de méritos pessoais e competitividade selvagem. Na vida pessoal e pública podemos conviver com nossos dons e especialmente com nossas deficiências, sendo verdadeiros, coerentes, abdicando das máscaras que ocultam nossa condição humana. O mais importante não é a perfeição e o sucesso, como objetivos últimos, mas a preocupação e o cuidado pelas pessoas e pela vida.
Esta liberdade traz o passo seguinte da descoberta de Lutero. O cristão livre torna-se servo de todos, sujeito a todos pelo amor. A pessoa libertada pelo Evangelho já não pertence a si própria, mas a quem a libertou, Jesus Cristo. A pessoa abre mão de seus interesses meramente pessoais e encontra o sentido de sua vida na causa que Cristo defendeu a partir da prática do amor ao próximo. Assim o bom cristão é aquele que faz as coisas pensando e levando em conta, primeiro, a vantagem do outro. Aqui se encontra o verdadeiro serviço cristão tão necessário à vida comunitária e à vida na sociedade. E assim tudo o que fizermos, mesmo parecendo pouco e superficial, será de uma grande relevância para o testemunho público da fé. Quem quiser ser o mais importante, o primeiro, que seja o que serve os outros. Igreja é serviço prestado às pessoas e à sociedade.
P. Sinodal Renato Küntzer
O mês de outubro é para nós, evangélicos luteranos, um período significativo no calendário da Igreja. Dia 31 de outubro celebramos em nossas comunidades o Dia da Reforma Luterana. A Reforma do século XVI promovida por Lutero não procurou pela separação de uma parte da Igreja, mas desejava, por meio da redescoberta do Evangelho, promover a renovação da cristandade toda. A partir de sua luta particular por um Deus misericordioso, Lutero encontra na palavra do Apóstolo Paulo “viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus” (Romanos 1.17) ), a chave para a libertação dos cristãos do cativeiro promovido pelas autoridades da Igreja. Com a afirmação de que todos dependemos da graça de Deus, o cristão torna-se senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém pela fé. Este é o benefício que nos é presenteado pelo Deus misericordioso. Não necessitamos mais viver da constante necessidade moderna de nos justificarmos diante das pessoas e da sociedade por meio de méritos pessoais e competitividade selvagem. Na vida pessoal e pública podemos conviver com nossos dons e especialmente com nossas deficiências, sendo verdadeiros, coerentes, abdicando das máscaras que ocultam nossa condição humana. O mais importante não é a perfeição e o sucesso, como objetivos últimos, mas a preocupação e o cuidado pelas pessoas e pela vida.
Esta liberdade traz o passo seguinte da descoberta de Lutero. O cristão livre torna-se servo de todos, sujeito a todos pelo amor. A pessoa libertada pelo Evangelho já não pertence a si própria, mas a quem a libertou, Jesus Cristo. A pessoa abre mão de seus interesses meramente pessoais e encontra o sentido de sua vida na causa que Cristo defendeu a partir da prática do amor ao próximo. Assim o bom cristão é aquele que faz as coisas pensando e levando em conta, primeiro, a vantagem do outro. Aqui se encontra o verdadeiro serviço cristão tão necessário à vida comunitária e à vida na sociedade. E assim tudo o que fizermos, mesmo parecendo pouco e superficial, será de uma grande relevância para o testemunho público da fé. Quem quiser ser o mais importante, o primeiro, que seja o que serve os outros. Igreja é serviço prestado às pessoas e à sociedade.
P. Sinodal Renato Küntzer
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