segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Instalação do Pastor Fábio Staggemeier


O Culto de Instalação do Pastor Fábio Staggemeier aconteceu no dia 09 de novembro, às 20h30min, na Comunidade de Não-Me-Toque, Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de Não-Me-Toque. Os membros, Presbitério, Poder Público Municipal, Obreiros e Obreiras do Sínodo Planalto Rio-Grandense acolheram com gratidão ao Pastor Fábio, esposa Cristiane e a filha Sara.
O Ato Litúrgico da Instalação foi presidido pelo Pastor Sinodal João Willig. O 1º Assistente foi o Pastor Carlos Frühauf, de Chapada e a 2ª Assistente a Pastora Mariza Neuberger de, Tapera. O Coral Municipal trouxe mensagens de louvor e adoração e a Vice-Presidente do Conselho Sinodal agradeceu a disposição do Pastor Fábio em servir a Igreja na Paróquia de Não-Me-Toque e no Sínodo Planalto Rio-Grandense. Em nome dos Obreiros e das Obreiras do Sínodo, o recém eleito Pastor Vice-Sinodal Ricardo Cassen, da Paróquia Linha Três Oeste de Ijuí, saudou o colega e sua família. Após a celebração aconteceu uma confraternização no salão da Comunidade.

A Crise dos Alimentos no Mundo


A subnutrição materna e infantil é a causa de mais de um terço das mortes de crianças menores de 5 anos ao redor do planeta. Ao todo, a desnutrição é responsável por cerca de 3,5 milhões de mortes infantis ao ano, e também por 11% das doenças desenvolvidas por mães e crianças. Gestantes subnutridas correm o risco de que seus filhos apresentem problemas de desenvolvimento ainda no útero. Já a desnutrição, quando ocorre em crianças, se não for tratada até os 2 anos de idade, causa danos irreversíveis, como retardo no crescimento, além de déficit de vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento humano. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já alertou para a possibilidade de o aumento dos preços dos alimentos agravar ainda mais essa situação, já que as famílias terão de reduzir seus gastos com comida. Para o Unicef, a atual crise também provoca "um risco grande de que as famílias de países pobres tirem as crianças da escola, porque estas precisarão trabalhar". No Camboja, o programa de alimentação escolar da ONU atendia 450.000 crianças, para muitas das quais a refeição na escola era a única equilibrada do dia. Esse programa teve de ser interrompido porque o Programa Mundial de Alimentos da ONU não tinha verba suficiente para mantê-lo após o aumento dos preços.

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Residência Pastoral Em Victor Graeff


No último sábado tive o privilégio de estar em Victor Graeff com a família. Nós fomos conhecer a residência pastoral e a cidade. Victor Graeff é uma cidade muito bonita marcada pela etnia alemã. Quando conversamos em Santo Ângelo sobre o lugar para onde vou trabalhar na messe de Nosso Senhor Jesus Cristo, as pessoas logo falam da praça. Sim, a praça é famosa pela arquitetura viva e pela beleza. Eu tive a oportunidade de Conversar com a secretária executiva da Paróquia Ana Paula e também com os teólogos que lá estão em caráter temporário trabalhando. A casa, o ambiente é muito bom, espero servir com alegria a Deus e aquelas pessoas. Um grande abraço aos Victorgraeffenses e votos de bom final de semana.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Minha História na História da Comunidade de Santo Ângelo nos seus 80 anos


O estagiário Adair Franklin está organizando a revista que será publicada sobre os 80 anos da Comunidade Evangélica de Santo Ângelo que será celebrado no dia 7 de dezembro de 2008. Ele pediu que eu escrevesse um artigo para a revista já que faço parte de 9 anos desta Comunidade.
Ai vai o artigo:

Eu vim da Paróquia de Ferraz de Vasconcelos – SP para Santo Ângelo no dia 2 de fevereiro de 2000 casado com a minha esposa Ingrid Flaig De Marchi. No dia 13 de fevereiro de 2000 eu fui instalado como pastor e no dia 9 de abril de 2000 fui ordenado pastor em Santo Ângelo dentro do templo da comunidade. Como instrumento de Deus vivi momentos fortes nesta comunidade. Ela marca a minha vida pra sempre, sempre irei recordar da primeira instalação e sobre tudo da ordenação ao ministério pastoral. A graça de Deus e a vibração, a animação no ministério foi exercitada com amor cristão e carinho. No dia 13 de setembro de 2002 vivi outro momento de graça dentro da Comunidade quando meu filho : Ariel Flaig De Marchi foi batizado.

A comunidade possui um potencial imenso em termos humanos e patrimonial. Ela é um vasto campo de trabalho missionário. Olhando pra trás, creio que devíamos ter investido mais o nosso esforço na formação de lideranças. Envolver mais pessoas na liturgia, ter um grupo instrumental, motivar o grupo de canto, e ter equipes de acolhida bem preparada para a função. Quanto mais grupos tivermos que congreguem através do culto, mais pessoas participarão da vida eclesial.

A comunidade celebra seus 80 anos e nós somos parte desta história. Este não deixa de ser para mim um momento de reflexão, de olhar para o tempo que passou, de ver os nossos acertos e as nossas lacunas. Uma das perguntas que eu faço a você amigo leitor é: O que falta para a comunidade congregar ainda mais do que congrega? Qual é o nosso referencial de evangelização? Para onde vamos deste jeito que estamos andando? Será que Jesus está satisfeito conosco, ou contente com a igreja que prega e tenta viver o seu Reino? Estes questionamentos, às vezes me fazem perder o sono. Eu tenho as minhas dúvidas pessoais e torço com toda a certeza para que a vontade de Deus possa ser sempre respeitada e colocada em primeiro lugar. Quem colocamos em primeiro lugar na vida de fé da comunidade? É o Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é a grande razão de existirmos como Igreja, como comunidade. Parabéns a todos os que fazem parte desta igreja, desta comunidade, porque a comunidade somos nós.

Um grande abraço fraternal

P. Claudio Luiz De Marchi


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Jubileu de confirmação em Três Passos



A fé é impulso para que se possa fielmente testemunhar o Deus da vida em todos os tempos e lugares. O dia 26 de outubro amanheceu abençoado por uma forte chuva, mas isto não foi impedimento para que 80 jubilares viessem até o templo da Comunidade de Três Passos para, com corações transbordando de felicidade, renderem graças a Deus pelo jubileu de ouro da confirmação.

Os jubilares foram recepcionados de forma especial por membros da Paróquia. Após o badalar dos sinos, o culto foi aberto de forma brilhante pelo Coral do Colégio Ipiranga e foi celebrado pelos obreiros da Paróquia: Diácona Cátia Berner, Pastor Ernóbio Velten e Pastor Günter Padilha. Cada momento litúrgico foi marcado pela emoção de poder agradecer a Deus pela oportunidade do testemunho vivo da fé após 50 anos de confirmação.

A mensagem proferida pelo Pastor Ernóbio à Comunidade, especialmente, aos Jubilares teve como tema o amor. A Comunidade foi lembrada pelo Pastor Ernóbio que o amor é a força que nos move ao encontro com Deus e com o próximo. Isto não acontece por nosso único esforço, mas porque Deus nos amou primeiro. Também disse: poder dar graças a Deus pelo Jubileu de ouro é sinal de que a vida de fé foi marcada pelo amor a Deus e amor a igreja.

Após a prédica um dos jubilares, Edgar Steiner, com seu bandoneon homenageou as pessoas que estavam completando 50 anos de testemunho público da fé com a música: “Comprado por seu precioso sangue”. Tocados pela magia do som do bandoneon, os jubilares foram convidados ao altar para que recebessem a lembrança pela data festiva e a bênção de Deus.

Celebrar o Jubileu de ouro da confirmação é uma forma concreta de se valorizar o testemunho de fé das pessoas que vivem com fidelidade seu compromisso na construção do Reino de Deus a cada instante da vida. Marcar a vida com momentos especiais é tornar a vida de fé celebrativa e esperançosa. Por isso, a celebração do Culto de Ação de Graça pelo Jubileu de Ouro da Confirmação é um projeto comunitário que, a cada ano, deseja valorizar a contribuição dos membros para a continuidade da igreja com sinal vivo da graça divina.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Impressões do XXVI Concílio da Igreja



Os delegados ao Concílio, Massilo Engster e Lourdi Bender, o Pastor Sinodal Renato Kuntzer e o representante do Sínodo ao Conselho da Igreja, Édio E. Trentini participaram do XXVI Concílio da IECLB sob o tema “Missão de Deus – Nossa Paixão”. O Concílio ocorreu no dias 15 a 19 de outubro de 2008 em Estrela/RS. Os conciliares avaliaram e aprovaram os relatórios do Pastor-Presidente Walter Altmann, do Secretário-Geral Nestor Friedrich e do Presidente do Conselho, Milton Laske. Gerson Wendt, secretário de Finanças da IECLB, apresentou à plenária os resultados da campanha “Vai e Vem” que até aquele momento havia arrecadado o valor total de R$ 210.213,18. Apesar de estar abaixo do estimado, a campanha foi avaliada como positiva pela perspectiva solidária que fomenta nas comunidades e por isso ela terá continuidade pelos próximos dois anos e será avaliada no Concílio de 2010.

O ponto alto do Concílio foi a discussão e aprovação da matriz de planejamento do Plano de Ação Missionária da Igreja (Pami) para os próximos quatro anos. A fundamentação teológica no texto-base do plano enfatiza a Paixão de Deus pelo Mundo. Para que a comunidade corresponda a esse amor de Deus colocando-se em serviço missionário apaixonado pela causa de Deus o objetivo geral do Pami é ampliar e consolidar a ação missionária da IECLB. Para cumprir a tarefa missionária estimularam-se quatro objetivos específicos a serem assumidos por toda a IECLB, que são a evangelização, a comunhão, a diaconia e a liturgia a serem executadas a partir de ações estratégicas na área da formação, da sustentabilidade e da comunicação. Essa matriz não pretende definir antecipadamente o que as comunidades devam fazer, mas oferece um caminho comum em toda a Igreja. Assim cada instância poderá elaborar seu plano de ação a partir de objetivos comuns e a partir de seu contexto local. Como eixo transversal do Pami foi debatido e aprovado o Plano de Educação Cristã Contínua, um considerável avanço para a educação cristã no âmbito da IECLB.

Destacaram-se, o culto de abertura com um ofertório de símbolos representativos dos esforços missionários de cada Sínodo, as celebrações matinais com a Eucaristia, a celebração ecumênica na noite de 16 de outubro e a celebração final do Concílio com a troca dos símbolos que cada Sínodo havia trazido. O símbolo levado pelo Sínodo Noroeste Riograndense foi para o Sínodo Mato Grosso. Para o Sínodo trouxemos o símbolo do Sínodo Nordeste Gaúcho.

P. Sinodal Renato Kuntzer

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

95 Teses de Martinho Lutero

Você conhece as 95 teses? Aqui está uma ótima oportunidade para conhecer.


1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de
mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos
reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.


7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do
desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de
crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de
nossa parte, tenhamos plena certeza.

20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é
reconciliada com Deus.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.

36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de
indulgência.

38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão
divino.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para
tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas
obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de
misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas
mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a
ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma
desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a
seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem
o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a
edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de
indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia
pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e
uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o
inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa
renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus
próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.

71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso
isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.

78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar,
etc., como está escrito em 1 Co 12.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou
perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de
todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão
insignificante?

83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as
doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga
de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela
concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma
basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?

88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma
concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas,
se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à
zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente
respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;

95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

OASE de Vitória das Missões


Na tarde de quarta-feira dia 5 de novembro de 2008, O grupo de OASE de Vitória das Missões se reuniu para mais um encontro. Neste encontro estiveram presentes a coordenadora paroquial Loery Jaeger e a vice coordenadora Elisabete Gesdorf. O encontro como sempre foi muito animado, esta é uma das qualidades do grupo de Vitória das missões. Elas gostam de cantar, gostam de refletir e são acima de tudo movidas pelo Espírito Santo. Refletimos sobre a importância da motivação interior através da palavra de Deus.

Conversa com o Amigo P. Jacson da IELB


Nesta manhã, dia 5 de novembro de 2008, tive o prazer e a grata satisfação de receber em minha casa o P. Jacson Coelho da Igreja IELB de Santo Ângelo Comunidade Sião. O encontro teve como objetivo conversarmos sobre as nossas diferenças como Igreja. Pois o P. Jacson tem um grupo de estudos bíblicos e o grupo havia solicitado um estudo sobre as diferenças e as aproximações entre IECLB e IELB. Pessoalmente, gosto muito deste servo de Deus que tem feito junto com o seu colega Claudio dos Santos um belo trabalho a serviço do Senhor Nosso Deus. Um grande abraço aos amigos da co-irmã IELB.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Obras na Comunidade de São Miguel


A Comunidade de São Miguel está cercando com tela as suas imediações. Está ficando bonita a obra, você poderá verificar na fotogradia. Eles construiram uma escada até a estrada para que ninguém mais suje os calçados. É uma comunidade pequena mas muito participativa.

Confirmandos de São Miguel


O tema de hoje no ensino confirmatório foi quem é Jesus Cristo. Os confirmando participaram com muitos questionamentos e falaram sobre o que mais chamou a atenção na história de Jesus de Nazaré.

Site da IECLB Publica Vagas

Noroeste Riograndense
Santo Ângelo I/II/RS
03/2009
pastoral
animado/a e disposto/a a enfrentar o desafio de servir ao Senhor em uma Paróquia composta de contexto urbano e rural; relacionamento ecumênico; trabalho em equipe com os presbitérios e com o/a colega; habilidade na área da visitação; disposto/a a trabalhar com os diferentes setores: OASE, casais reencontristas, pastoral da família, jovens, estudo bíblico, ensino confirmatório, terceira idade, sala de costura, grupos de canto e instrumental, culto infantil; acompanhar e motivar a formação de líderes
obs.: preferencialmente casal, que ocupariam as duas vagas
capacidade de diálogo; habilidade em algum instrumento musical; experiência e motivação para trabalhar com jovens; motivador/a; aglutinador/a; conciliador/a; ético/a; comunicativo/a; habilidade para administrar relações interpessoais; bom pregador/a; identificado com a confessionalidade luterana
currículos até 25/11/2008

rlschneider72@yahoo.com.br
paroquiamissoes@ibest.com.br
obs.: cópia para o Sínodo: sínodonoroeste@luteranos.com.br

Encontro com os Confirmandos

Hoje, Às 19 horas estaremos nos encontrando em São Miguel com os confirmandos de Vitória e São Miguel. Não esqueçam de levar o material. Vamos avaliar este ano que passou. Um abraço

Finados e as Chuvas

Prezados leitores do blog em Santo Ângelo e nos municípios vizinhos choveu muito recentemente. A passagem da celebração de finados estava prevista nos cemitérios. Mas, as chuvas fizeram com que nós mudássemos as celebrações para os templos. Em São Miguel e Vitória das Missões as presenças foram significativas nos cultos de finados. Entretanto em Esquina konrad com menos intensidade. A partir de segunda feira o tempo melhorou e parece que vai quase até o final de semana. Tempo oportuno para aquelas pessoas que ainda não colheram o trigo ou a cevada. Nos cultos do final de semana pedimos a Deus em oração uma trégua nas chuvas para colher. E Deus está nos atendendo na sua infinita bondade e no seu imenso amor.

sábado, 1 de novembro de 2008

Doutora Bio química de São Paulo nos Visita


Nós tivemos a grata satisfação de hospedar em nossa casa na quinta e sexta-feira a Doutora Erna Elisabeth Bach. Ela veio para participar de uma conferência da Embrapa em Caxias do Sul e deu uma passada em Santo Ângelo afim de conhecer a cidade e nos visitar, já que ela é prima da Minha esposa. Ela esteve acompanhada do esposo: Osvaldo Mathias Hi. Foi um encontro enriquecedor já que discutimos vários assuntos, entre eles o uso dos fungicidas e herbicidas sem muita proteçãoe e o alto índice de morte por câncer. É incrível a cada dez pessoas que morrem seguramente 7 são mortes provocadas por câncer. Enfim, ela nos falou sobre o cogumelo do sol. Ela vem se aprofundando nas análises em laboratório acerca do poder curativo e anticâncerígeno do cogumelo. Já está provado e existem vários casos de reversão de câncer.

Erna Elisabeth Bach
possui graduação em Química Bacharelado pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Oswaldo Cruz (1975), graduação em Química licenciatura pela Universidade de Guarulhos (1974), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (1997). Especialização pelo DSE (alemanha) Planificação Proteção vegetal (ambiental).Pesquisador aposentado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento SPaulo (Instituto Biológico). Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Nove de Julho, professora credenciado para orientação da Universidade de Mogi das Cruzes-pós graduação em biotecnmologia. Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em Bioquímica, inducao resistencia, controle de doenças e mecanismos bioquímicos com interação planta-patógeno.