Depois de 40 anos da formatura da primeira turma da Faculdade de Direito de Santo Ângelo, os ex-colegas se reuniram neste sábado dia 15 de março de 2008, às 10 horas para uma grande confraternização. A programação teve ato ecumênico e a presença de lideranças de Santo Ângelo. No reencontro os ex-alunos prestaram uma homenagem a instituição, bem como reinauguraram o quadro de formandos da turma de 1967, recentemente restaurado. Da turma de 60 integrantes 21 já faleceram. Foi um momento de rememorar as lembranças e ouvir histórias com quem fez a história do direito em Santo Ângelo. A eles os nossos parabéns.
O objetivo do blog é divulgar o trabalho pastoral realizado na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Alto Jacuí.
domingo, 16 de março de 2008
sábado, 15 de março de 2008
Benção Matrimonial em Santa Tereza
Hoje, as 19 horas estará se realizando a benção matrimonial de Rudinei Claudio Glass e Tamise Naira Müller em Santa Tereza. Aqui vai um pouquinho da história da vida dos namorados.
Tudo começou a ser construído naquela festa de aniversário que ambos se conheceram. O próximo encontro foi em uma festa de confirmação da irmã da noiva, conversaram, dançaram e se enamoraram. O sentimento era tão forte que a Tanise rodou em matemática. Também pudera, matemática números, caculos , mas na sua cabeça só pensava no amor que sentia por aquele belo rapaz. O tempo foi passando e eles construindo a vida a dois através de 8 anos de noivado e 12 anos de namoro. E neste longo período de namoro surgiu à decisão do casamento. A decisão de buscar a benção de Deus para esta linda relação de amor que foi construída com sofrimento por causa da distância que os separava no período de estudos, mas também com um desejo enorme de proximidade, de amor, de carinho, de projeções e sonhos.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Reflexão Para a Época da Paixão
P. Em. Albino João Vortmann
Lucas 20, 20 a 26
“JESUS DISSE: DÊEM AO IMPERADOR O QUE É DO IMPERADOR E DÊEM A DEUS O QUE É DE DEUS!” - v. 25
Quando o Jornal o SÍNODO do 1º triênio 2008 chegar às nossas mãos (escrevo a meditação em meados de fevereiro), estaremos em pleno período de declaração e pagamento do Imposto de Renda. Vamos nos perguntar uma vez com toda a sinceridade: Nós gostamos de pagar I.R. ou qualquer outro imposto?... Na declaração, fazemos todo o possível para recebermos o máximo de restituição?... Se tivéssemos a liberdade de nós mesmos fixarmos o valor, quanto nós pagaríamos?... Com relação a essa última pergunta, o Governo sabe muito bem que isso não daria certo e é por isso que ele não nos dá liberdade, mas determina e fixa um valor que somos obrigados a pagar. Um boicote de nossa parte ele não quer e nem pode tolerar.
Assim como foi há 2000 anos, continua sendo hoje: “Dêem ao Imperador o que é do Imperador”, diz Jesus.
Jesus, no entanto, continua: “Dêem a Deus o que é de Deus!” Nós nos perguntamos: O que é exatamente de Deus?... Que espaço de tempo dedicamos a Deus: por dia, por semana, por mês, por ano, pela via afora?... Quanto daquilo o que Deus nos confia – em termos de bens, dinheiro, saúde e especialmente amor – devolvemos a Ele?... Em que esferas de nossas vidas não permitimos que Deus se meta de jeito nenhum?... Estamos notando, caros leitores: Temos que concordar que, em última análise, devolvemos muito pouco do muitíssimo que Deus nos dá! E aqui é preciso que se diga que Deus não fica na dependência de nossas dádivas e, assim sendo, Ele até suporta as nossas sonegações. Ele não nos obriga a nada, mas deixa-nos livres a assumirmos, a partir de nossa fé e por gratidão, compromissos com Ele e o nosso próximo!
Somente UM deu a Deus o que é de Deus: Ele mesmo, Jesus Cristo, deu tudo o que tinha, fazendo isto em favor de todos nós: “Deu a vida na cruz por nós!” O próprio castigo que nós merecíamos, pela prática das sonegações do que devemos a Deus, foi pago por Cristo na cruz. E é por isso mesmo que Deus nos torna livres, e não obrigados, a darmos a Ele o que é Dele!
Gratos por tudo que Deus nos dá e movidos por nossa fé, coloquemos nossos dons a serviço Dele e de nosso próximo, fazendo bom uso de nosso tempo, de nossos bens, de nosso dinheiro, etc., dispendendo de maneira especial o amor com o qual Deus nos presenteou ricamente!
Amém.
Leitura imprescindível para cada membro da IECLB: Livretos “FÉ, GRATIDÃO E COMPROMISSO” e “QUEM É MEMBRO DA IECLB?” Solicite esse material às lideranças das Comunidades ou ao Sínodo.
Lucas 20, 20 a 26
“JESUS DISSE: DÊEM AO IMPERADOR O QUE É DO IMPERADOR E DÊEM A DEUS O QUE É DE DEUS!” - v. 25
Quando o Jornal o SÍNODO do 1º triênio 2008 chegar às nossas mãos (escrevo a meditação em meados de fevereiro), estaremos em pleno período de declaração e pagamento do Imposto de Renda. Vamos nos perguntar uma vez com toda a sinceridade: Nós gostamos de pagar I.R. ou qualquer outro imposto?... Na declaração, fazemos todo o possível para recebermos o máximo de restituição?... Se tivéssemos a liberdade de nós mesmos fixarmos o valor, quanto nós pagaríamos?... Com relação a essa última pergunta, o Governo sabe muito bem que isso não daria certo e é por isso que ele não nos dá liberdade, mas determina e fixa um valor que somos obrigados a pagar. Um boicote de nossa parte ele não quer e nem pode tolerar.
Assim como foi há 2000 anos, continua sendo hoje: “Dêem ao Imperador o que é do Imperador”, diz Jesus.
Jesus, no entanto, continua: “Dêem a Deus o que é de Deus!” Nós nos perguntamos: O que é exatamente de Deus?... Que espaço de tempo dedicamos a Deus: por dia, por semana, por mês, por ano, pela via afora?... Quanto daquilo o que Deus nos confia – em termos de bens, dinheiro, saúde e especialmente amor – devolvemos a Ele?... Em que esferas de nossas vidas não permitimos que Deus se meta de jeito nenhum?... Estamos notando, caros leitores: Temos que concordar que, em última análise, devolvemos muito pouco do muitíssimo que Deus nos dá! E aqui é preciso que se diga que Deus não fica na dependência de nossas dádivas e, assim sendo, Ele até suporta as nossas sonegações. Ele não nos obriga a nada, mas deixa-nos livres a assumirmos, a partir de nossa fé e por gratidão, compromissos com Ele e o nosso próximo!
Somente UM deu a Deus o que é de Deus: Ele mesmo, Jesus Cristo, deu tudo o que tinha, fazendo isto em favor de todos nós: “Deu a vida na cruz por nós!” O próprio castigo que nós merecíamos, pela prática das sonegações do que devemos a Deus, foi pago por Cristo na cruz. E é por isso mesmo que Deus nos torna livres, e não obrigados, a darmos a Ele o que é Dele!
Gratos por tudo que Deus nos dá e movidos por nossa fé, coloquemos nossos dons a serviço Dele e de nosso próximo, fazendo bom uso de nosso tempo, de nossos bens, de nosso dinheiro, etc., dispendendo de maneira especial o amor com o qual Deus nos presenteou ricamente!
Amém.
Leitura imprescindível para cada membro da IECLB: Livretos “FÉ, GRATIDÃO E COMPROMISSO” e “QUEM É MEMBRO DA IECLB?” Solicite esse material às lideranças das Comunidades ou ao Sínodo.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Páscoa 2008
Numa tarde quente de verão, o pai toma seu filho no colo e diz:
“- No domingo, vai ter festa na casa do vovô e da vovó.”
“- Festa?” Pergunta o menino. “Mas festa por quê?”
“- Seu avô e sua avó estão comemorando Bodas de Ouro, cinqüenta anos de casamento.”
Admirado o menino diz:
“- Cinqüenta anos!!! Isto é muito tempo! Como eles ainda se lembram?”
O pai ri e explica:
“- Para uma data não ser esquecida ela precisa ser rememorada. Os acontecimentos precisam voltar a nossa mente e é sempre bom agradecer a Deus por isto. Por Ele nos ter dado este presente.”
Eis a explicação, o ensino deste pai ao seu filho pequeno, sobre a festa importante que estava por acontecer naquela família. Quem já celebrou Bodas de Ouro bem sabe que esta comemoração não se faz de um dia para o outro. É preciso planejamento, preparo e trabalho. Muitas são as lembranças e ansiedade até o grande dia. E depois, dias e dias são necessários para recordar cada momento, cada voto e abraço recebido.
Pois para a família cristã a maior festa é a celebração do que Deus fez por nós em Cristo Jesus: a sua Ressurreição! A Páscoa! Então é oportuna a pergunta: como estamos nos preparando para esta grande festa? O que estamos ensinando às crianças? O que, afinal, lembramos?
Se observarmos bem os Evangelhos, percebemos que cerca de um terço de todos eles é dedicado ao relato da última semana da vida de Jesus. Este tempo é relatado com muitos detalhes, tamanha a sua importância para a comunidade cristã. Também o calendário cristão acompanha este destaque, prevendo um ciclo Pascal que vai desde a Quaresma (40 dias antes), seguido de 3 dias da Páscoa e estendendo-se por mais 50 dias após. Assim, a Páscoa é a festa mais importante a ser lembrada, celebrada e ensinada.
TUDO COMEÇOU COM O DOMINGO
Desde muito cedo, os primeiros cristãos marcaram o primeiro dia da semana – o domingo – como especial. Jesus ressuscitou no domingo. Por isto, cada domingo passou a ser uma pequena Páscoa. Mais tarde, sentiram a necessidade de marcar uma festa anual da Páscoa. A comunidade, então, inspirou-se nos festejos da Páscoa judaica. Jesus estava em Jerusalém para celebrar a Páscoa dos judeus quando tudo aconteceu. Porém, enquanto que para os judeus a Páscoa era a lembrança de que Deus libertara o seu povo da escravidão do Egito e lhe dera uma nova terra, uma nova vida, para os cristãos, Páscoa é a celebração da obra salvadora de Deus. Ele não só livra o seu povo da escravidão, mas lhe dá a possibilidade de se reconciliar com Ele, através do sangue derramado pelo seu Filho amado. Ele carregou sobre si a nossa desobediência, o nosso castigo. Ele nos justificou e venceu o maior dos nossos inimigos: a morte. Páscoa é passagem da morte para a vida. Eis o evento libertador e salvador! Deus mesmo estabelece uma nova relação com a humanidade. Não são as leis e as atitudes que salvam, mas é o amor e a misericórdia de Deus, levadas às últimas conseqüências por Cristo na cruz. Aceitar este amor é aceitar a graça salvadora de Deus e nos comprometer com o Seu Reino de paz, de justiça, de cuidado e de vida.
Por muito tempo, a Páscoa foi a única comemoração dos cristãos. Nela aconteciam os Batismos daqueles que eram preparados pela comunidade para receberem a marca, o selo da cruz de Cristo em suas testas, para viver da graça de Deus. O preparo para o Batismo e para a festa da Páscoa consistia em: meditação, ensinamento bíblico, jejum, orações diárias e em conjunto e abstinência de prazeres. Desta forma, as pessoas ansiavam pelo dia da Páscoa. Era algo realmente especial. E a alegria era tanta que, nos 50 dias posteriores, ainda havia júbilo e recordações.
E HOJE? QUAL A FESTA MAIS IMPORTANTE?
Após a quarta feira de cinzas é bom perguntar: o que mudou em nossa rotina, em nossos lares, em nosso viver em sociedade? Deixamos de fazer algumas coisas porque estamos na Quaresma? Se não lembramos a cor dos paramentos que estão no altar em nossas igrejas, provavelmente é porque ainda não fomos ao culto, neste tempo.
Quando algo é importante na nossa vida, nossas atitudes o demonstram. Nós bem sabemos que nossa sociedade nos propõe adorar outros deuses. O egoísmo, o prazer, o consumo e o lucro são os mandamentos dos deuses atuais. Se não paramos para meditar, ler a Bíblia, orar, orar em conjunto, nos abstendo daquilo que não faz bem a nossa saúde, se não respeitamos este tempo modificando nossa rotina, quando vamos deixar que Deus nos pegue no colo e nos lembre da aliança de amor e de misericórdia que Ele fez conosco há tanto tempo atrás?
Somos especialistas em preparar bem nossas festas familiares, porém como critãos precisamos recuperar a preparação para a maior festa: a Páscoa. Chocolates e presentes no domingo, não mudam a nossa vida. Dançar e se divertir, podemos fazer no resto do ano. Somente o amor e a graça que Deus nos deu, ressuscitando Jesus, é que nos salva e nos liberta. Há muitas coisas que nos amarram e impedem a vida que Deus nos quer dar. É preciso reconhecê-las, é preciso cair em si. A Páscoa é o ponto alto da fé cristã, pois Deus mostrou que é Deus que age, que ouve, que liberta e caminha com o seu povo para superar tudo o que oprime, que diminui, exclui e surrupia a vida digna e plena que Ele quer para este mundo. Vamos preparar esta festa com mais carinho e responsabilidade? A comunidade cristã, com seus costumes, seus encontros e celebrações, cantos e liturgia pode apontar para a verdadeira luz que a humanidade necessita: Cristo Jesus, aquele que vive, que Ressuscitou!
(Para maior reflexão, leia:
Festas na comunidade cristã. Educação cristã e criatividade. nº 4. Ed. Sinodal.1995
Revista TEAR. Liturgia em revista. Vol.1-nº3 – dez.2000. EST.)
Pa. Anelise L. Abentroth
Horizontina, março de 2008.
“- No domingo, vai ter festa na casa do vovô e da vovó.”
“- Festa?” Pergunta o menino. “Mas festa por quê?”
“- Seu avô e sua avó estão comemorando Bodas de Ouro, cinqüenta anos de casamento.”
Admirado o menino diz:
“- Cinqüenta anos!!! Isto é muito tempo! Como eles ainda se lembram?”
O pai ri e explica:
“- Para uma data não ser esquecida ela precisa ser rememorada. Os acontecimentos precisam voltar a nossa mente e é sempre bom agradecer a Deus por isto. Por Ele nos ter dado este presente.”
Eis a explicação, o ensino deste pai ao seu filho pequeno, sobre a festa importante que estava por acontecer naquela família. Quem já celebrou Bodas de Ouro bem sabe que esta comemoração não se faz de um dia para o outro. É preciso planejamento, preparo e trabalho. Muitas são as lembranças e ansiedade até o grande dia. E depois, dias e dias são necessários para recordar cada momento, cada voto e abraço recebido.
Pois para a família cristã a maior festa é a celebração do que Deus fez por nós em Cristo Jesus: a sua Ressurreição! A Páscoa! Então é oportuna a pergunta: como estamos nos preparando para esta grande festa? O que estamos ensinando às crianças? O que, afinal, lembramos?
Se observarmos bem os Evangelhos, percebemos que cerca de um terço de todos eles é dedicado ao relato da última semana da vida de Jesus. Este tempo é relatado com muitos detalhes, tamanha a sua importância para a comunidade cristã. Também o calendário cristão acompanha este destaque, prevendo um ciclo Pascal que vai desde a Quaresma (40 dias antes), seguido de 3 dias da Páscoa e estendendo-se por mais 50 dias após. Assim, a Páscoa é a festa mais importante a ser lembrada, celebrada e ensinada.
TUDO COMEÇOU COM O DOMINGO
Desde muito cedo, os primeiros cristãos marcaram o primeiro dia da semana – o domingo – como especial. Jesus ressuscitou no domingo. Por isto, cada domingo passou a ser uma pequena Páscoa. Mais tarde, sentiram a necessidade de marcar uma festa anual da Páscoa. A comunidade, então, inspirou-se nos festejos da Páscoa judaica. Jesus estava em Jerusalém para celebrar a Páscoa dos judeus quando tudo aconteceu. Porém, enquanto que para os judeus a Páscoa era a lembrança de que Deus libertara o seu povo da escravidão do Egito e lhe dera uma nova terra, uma nova vida, para os cristãos, Páscoa é a celebração da obra salvadora de Deus. Ele não só livra o seu povo da escravidão, mas lhe dá a possibilidade de se reconciliar com Ele, através do sangue derramado pelo seu Filho amado. Ele carregou sobre si a nossa desobediência, o nosso castigo. Ele nos justificou e venceu o maior dos nossos inimigos: a morte. Páscoa é passagem da morte para a vida. Eis o evento libertador e salvador! Deus mesmo estabelece uma nova relação com a humanidade. Não são as leis e as atitudes que salvam, mas é o amor e a misericórdia de Deus, levadas às últimas conseqüências por Cristo na cruz. Aceitar este amor é aceitar a graça salvadora de Deus e nos comprometer com o Seu Reino de paz, de justiça, de cuidado e de vida.
Por muito tempo, a Páscoa foi a única comemoração dos cristãos. Nela aconteciam os Batismos daqueles que eram preparados pela comunidade para receberem a marca, o selo da cruz de Cristo em suas testas, para viver da graça de Deus. O preparo para o Batismo e para a festa da Páscoa consistia em: meditação, ensinamento bíblico, jejum, orações diárias e em conjunto e abstinência de prazeres. Desta forma, as pessoas ansiavam pelo dia da Páscoa. Era algo realmente especial. E a alegria era tanta que, nos 50 dias posteriores, ainda havia júbilo e recordações.
E HOJE? QUAL A FESTA MAIS IMPORTANTE?
Após a quarta feira de cinzas é bom perguntar: o que mudou em nossa rotina, em nossos lares, em nosso viver em sociedade? Deixamos de fazer algumas coisas porque estamos na Quaresma? Se não lembramos a cor dos paramentos que estão no altar em nossas igrejas, provavelmente é porque ainda não fomos ao culto, neste tempo.
Quando algo é importante na nossa vida, nossas atitudes o demonstram. Nós bem sabemos que nossa sociedade nos propõe adorar outros deuses. O egoísmo, o prazer, o consumo e o lucro são os mandamentos dos deuses atuais. Se não paramos para meditar, ler a Bíblia, orar, orar em conjunto, nos abstendo daquilo que não faz bem a nossa saúde, se não respeitamos este tempo modificando nossa rotina, quando vamos deixar que Deus nos pegue no colo e nos lembre da aliança de amor e de misericórdia que Ele fez conosco há tanto tempo atrás?
Somos especialistas em preparar bem nossas festas familiares, porém como critãos precisamos recuperar a preparação para a maior festa: a Páscoa. Chocolates e presentes no domingo, não mudam a nossa vida. Dançar e se divertir, podemos fazer no resto do ano. Somente o amor e a graça que Deus nos deu, ressuscitando Jesus, é que nos salva e nos liberta. Há muitas coisas que nos amarram e impedem a vida que Deus nos quer dar. É preciso reconhecê-las, é preciso cair em si. A Páscoa é o ponto alto da fé cristã, pois Deus mostrou que é Deus que age, que ouve, que liberta e caminha com o seu povo para superar tudo o que oprime, que diminui, exclui e surrupia a vida digna e plena que Ele quer para este mundo. Vamos preparar esta festa com mais carinho e responsabilidade? A comunidade cristã, com seus costumes, seus encontros e celebrações, cantos e liturgia pode apontar para a verdadeira luz que a humanidade necessita: Cristo Jesus, aquele que vive, que Ressuscitou!
(Para maior reflexão, leia:
Festas na comunidade cristã. Educação cristã e criatividade. nº 4. Ed. Sinodal.1995
Revista TEAR. Liturgia em revista. Vol.1-nº3 – dez.2000. EST.)
Pa. Anelise L. Abentroth
Horizontina, março de 2008.
terça-feira, 11 de março de 2008
Tema do Ano de 2008
Em 2008 estamos convidados a continuar refletindo o tema “No poder do Espírito, proclamamos a reconciliação”. A novidade é o lema bíblico do profeta Zacarias. “Velhinho e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando.” (Zacarias 8.4-5). O lançamento da Campanha Tema do Ano foi no dia 02 de março de 2008, em culto nas comunidades da IECLB.
O lema bíblico é uma palavra profética. Profetas são sujeitos visionários. Eles têm visões. Zacarias é profeta e, portanto sonha de olhos abertos. As suas visões expressam uma esperança bem humana que envolve parcelas da sociedade de época que tem carências e dificuldades de vida. Para o profeta Zacarias, que conheceu a capital de seu país em ruínas, após a destruição, essa esperança não é saudade de um tempo que já passou, mas é promessa divina.
Estamos em outros tempos. Mas nem por isso deveríamos deixar de sonhar, ter visões e expressar esperanças. Por isso, tanto a reconciliação, quanto a esperança de uma nova realidade que tem por lugar a praça, são assuntos atuais. Reconciliação da pessoa consigo mesma, dentro de uma sociedade de consumo e competição que não dá oportunidades de sermos humanos. Reconciliação entre gerações, etnias e culturas, exercitando a convivência, alteridade e o respeito ao diferente. Reconciliação com o meio ambiente e a natureza, reconhecendo que a terra e os seus recursos pertencem a Deus e estão sob os nossos cuidados. Reconciliação em nossas comunidades pela prática da justiça, do amor à misericórdia.
A praça expressa a esperança de um lugar comum para o convívio, liberto das regras de mercado que exigem eficiência e onde tempo é dinheiro. A praça simboliza todos os espaços que podemos restaurar e recuperar para a vivência da reconciliação. São os nossos espaços comunitários (templos e centros comunitários) colocados à disposição das pessoas e de suas necessidades, os espaços públicos (ruas e praças) com acesso livre e seguro para o exercício saudável da cidadania. A gente precisa refletir muito com o lema bíblico deste tema do ano. Não podemos nos deixar impressionar pelo aspecto paradisíaco da praça e dos seus personagens no cartaz. Antes o cartaz nos deveria questionar na perspectiva profética: por que não é assim? O que impede que a imagem presente no cartaz não seja uma imagem normal do cotidiano? O que fazer para que a esperança se realize?
Que cada pessoa, grupo e setor de trabalho de nossas comunidades se sintam chamados a ajudar a construir “praças”, onde velhinhos e velhinhas podem se sentar tranquilamente, meninos e meninas podem brincar com segurança, jovens podem se enamorar sob o brilho romântico do luar e adultos podem ter tempo para jogar conversa fora e conviver com os seus.
P. Sinodal Renato Kuntzer
O lema bíblico é uma palavra profética. Profetas são sujeitos visionários. Eles têm visões. Zacarias é profeta e, portanto sonha de olhos abertos. As suas visões expressam uma esperança bem humana que envolve parcelas da sociedade de época que tem carências e dificuldades de vida. Para o profeta Zacarias, que conheceu a capital de seu país em ruínas, após a destruição, essa esperança não é saudade de um tempo que já passou, mas é promessa divina.
Estamos em outros tempos. Mas nem por isso deveríamos deixar de sonhar, ter visões e expressar esperanças. Por isso, tanto a reconciliação, quanto a esperança de uma nova realidade que tem por lugar a praça, são assuntos atuais. Reconciliação da pessoa consigo mesma, dentro de uma sociedade de consumo e competição que não dá oportunidades de sermos humanos. Reconciliação entre gerações, etnias e culturas, exercitando a convivência, alteridade e o respeito ao diferente. Reconciliação com o meio ambiente e a natureza, reconhecendo que a terra e os seus recursos pertencem a Deus e estão sob os nossos cuidados. Reconciliação em nossas comunidades pela prática da justiça, do amor à misericórdia.
A praça expressa a esperança de um lugar comum para o convívio, liberto das regras de mercado que exigem eficiência e onde tempo é dinheiro. A praça simboliza todos os espaços que podemos restaurar e recuperar para a vivência da reconciliação. São os nossos espaços comunitários (templos e centros comunitários) colocados à disposição das pessoas e de suas necessidades, os espaços públicos (ruas e praças) com acesso livre e seguro para o exercício saudável da cidadania. A gente precisa refletir muito com o lema bíblico deste tema do ano. Não podemos nos deixar impressionar pelo aspecto paradisíaco da praça e dos seus personagens no cartaz. Antes o cartaz nos deveria questionar na perspectiva profética: por que não é assim? O que impede que a imagem presente no cartaz não seja uma imagem normal do cotidiano? O que fazer para que a esperança se realize?
Que cada pessoa, grupo e setor de trabalho de nossas comunidades se sintam chamados a ajudar a construir “praças”, onde velhinhos e velhinhas podem se sentar tranquilamente, meninos e meninas podem brincar com segurança, jovens podem se enamorar sob o brilho romântico do luar e adultos podem ter tempo para jogar conversa fora e conviver com os seus.
P. Sinodal Renato Kuntzer
segunda-feira, 10 de março de 2008
Jornal "O Sinodo" 29ª edição de Páscoa
Logo vocês terão o jornal em mãos, ele é fruto de um belo trabalho em mutirão. Por isto ele foi confeccionado através de várias consciências que se dispuseram a dar o melhor de si. E falando em melhor de si, citamos a Páscoa, onde Jesus deu o melhor de si, também citamos o tema da igreja “No Poder do Espírito Proclamamos a Reconciliação” e o lema: “Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando”. E nesta mesma perspectiva nos temos os seguintes artigos: A carta do leitor, o projeto tijolinho construindo uma vida melhor, a experiência do acampamento de Jovens Repartir Juntos, o dia mundial de oração, o cantinho da criança e a OASE com as belas reflexões e comentários. Enfim o jornal está repleto de novidades. E, nós estamos felizes por levar até você caro amigo leitor o que há de melhor no nosso Sínodo, nas Paróquias e nas Comunidades. Um grande abraço e boa leitura.
P. Claudio De Marchi
P. Claudio De Marchi
Instalação da Pª Mariza Sandra S. Allebrandt
No dia 02 de março às 19he30min, tendo como local o templo da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana São Paulo de Três de Maio, aconteceu a Instalação da Pª Mariza Sandra Scheffler Allebrandt como Obreira Pastora da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de Três de Maio. O ato foi presidido pelo Pastor Sinodal Renato Küntzen e contou com a presença dos membros das Comunidades que integram a Paróquia e demais colegas Obreiros/as.Que Deus a acompanhe e abençoe nesta nova caminhada.
Endereço para conseguir o número do recibo da declaração de renda 2007
sexta-feira, 7 de março de 2008
Dia mundial de Oração, Unidos pela Solidariedade
Mulheres de mais de 170 países celebrarão no dia 7 de março o Dia Mundial de Oração. A celebração tem como tema “A sabedoria de Deus proporciona novo entendimento” e foi preparada por mulheres da Guiana .
A solidariedade torna-se um sinal muito forte do Dia Mundial de Oração. Todos os anos as mulheres unem oração e partilha. Elas fazem uma oferta para entidades e instituições, ligadas a diversas denominações cristãs, que prestam serviço a pessoas empobrecidas da sociedade.
No ano de 2007 foram contempladas no Brasil as seguintes instituições:
1- Do feto ao Afeto da Entidade Pró-Família- Joinville – SC - R$ 9.500,002- Projeto "Esperança" da Igreja Ev. Congregacional de Curitiba -R$ 3.500,003- Oficina de Musica Som da Vida (AEBAS) de Florianópolis - SC - R$ 6.000,004- "Projeto Casa Abrigo Nova Esperança" de Pindamonhangaba – SP - R$ 9.500,005- Trabalhos administrativos do DMO –Brasil - R$ 9.500,00
Neste ano de 2008 serão beneficiadas as seguintes entidades:
1) Projeto Casa Maria e Marta - Trabalho da Comunidade Evangélica de Curitiba - Paraná. A mesma oferece oportunidades de melhor qualidade de vida a meninas expostas á prostituição, preservando-as do sexo prematuro através do estudo e acompanhamento das famílias carentes.2) Centro de Educação Infantil "PADRE EMILIO REINHER" - da Associação de Beneficência Social e Educação Popular Integral - Fé e Alegria de Cuiabá - Mato Grosso. Atendem 85 crianças de 18 meses a 4 anos de idade em regime integral, fornecendo-lhes educação, alimentação, vestuário brinquedos, fraldas, etc... Situa-se no Bairro Canjica, Periferia de Cuiabá. .3) Hospital e Maternidade "OASE" de Timbó - Santa Catarina – IECLB. Estabelecimento de amparo à saúde, sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Atende população de baixa renda, sem custos, contando com o aporte de doações. Para maiores contatos:
Diretoria Nacional do DMOEsther Susana Menke Renner - PresidenteCx. P. 257 98.900-000 - Santa Rosa - RS(55)9993-6372 E-mail: susanarenner@uol.com.br
A solidariedade torna-se um sinal muito forte do Dia Mundial de Oração. Todos os anos as mulheres unem oração e partilha. Elas fazem uma oferta para entidades e instituições, ligadas a diversas denominações cristãs, que prestam serviço a pessoas empobrecidas da sociedade.
No ano de 2007 foram contempladas no Brasil as seguintes instituições:
1- Do feto ao Afeto da Entidade Pró-Família- Joinville – SC - R$ 9.500,002- Projeto "Esperança" da Igreja Ev. Congregacional de Curitiba -R$ 3.500,003- Oficina de Musica Som da Vida (AEBAS) de Florianópolis - SC - R$ 6.000,004- "Projeto Casa Abrigo Nova Esperança" de Pindamonhangaba – SP - R$ 9.500,005- Trabalhos administrativos do DMO –Brasil - R$ 9.500,00
Neste ano de 2008 serão beneficiadas as seguintes entidades:
1) Projeto Casa Maria e Marta - Trabalho da Comunidade Evangélica de Curitiba - Paraná. A mesma oferece oportunidades de melhor qualidade de vida a meninas expostas á prostituição, preservando-as do sexo prematuro através do estudo e acompanhamento das famílias carentes.2) Centro de Educação Infantil "PADRE EMILIO REINHER" - da Associação de Beneficência Social e Educação Popular Integral - Fé e Alegria de Cuiabá - Mato Grosso. Atendem 85 crianças de 18 meses a 4 anos de idade em regime integral, fornecendo-lhes educação, alimentação, vestuário brinquedos, fraldas, etc... Situa-se no Bairro Canjica, Periferia de Cuiabá. .3) Hospital e Maternidade "OASE" de Timbó - Santa Catarina – IECLB. Estabelecimento de amparo à saúde, sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Atende população de baixa renda, sem custos, contando com o aporte de doações. Para maiores contatos:
Diretoria Nacional do DMOEsther Susana Menke Renner - PresidenteCx. P. 257 98.900-000 - Santa Rosa - RS(55)9993-6372 E-mail: susanarenner@uol.com.br
Império do terror
A evolução atual parece confirmar as previsões de muitos especialistas. Dizia-se que o século XXI seria caracterizado pelo confronto entre dois mundos culturais distintos: o mundo ocidental, liderado pelos EUA, e o mundo muçulmano. O que mais contribui para confirmar esta expectativa é que Bush e os seus representantes de governo se afirmam como profundamente religiosos e fazem de sua ideologia política uma ação religiosa, notadamente messiânica. São os “convertidos” fundamentalistas ligados ao Partido Republicano que, segundo dizem, é composto por aproximadamente 40% do povo americano. Bush e os seus comandados acreditam que os EUA receberam de Deus uma missão mundial: dar a liberdade, implantar a democracia e fazer valer a paz em todos os cantos da terra. Com base nisso, se identificam como a nação mais pacífica que existe e que foram chamados para liderar o “mundo do bem” contra as investidas do “mundo do mal”.
Depois do 11 de setembro de 2001, o eixo do mal assumiu uma imagem universal. Apesar de não ter podido provar a conexão entre Saddam Hussein e a Al Qaeda, no imaginário ocidental, se produziu uma conexão muito clara: o eixo do mal é o terrorismo. Assim, os EUA lideram a luta contra o terrorismo e todos os povos são chamados a entrar nesta mesma empreitada. A aliança proposta pelos EUA ilustra muito bem esta forma de imperialismo político arbitrário.
A luta total contra o terrorismo produz uma paranóia coletiva. São suspensas as liberdades constitucionais, justificam-se métodos de tortura, multiplicam-se os controles alfandegários e policiais e se chega ao absurdo de revistar até os sapatos dos passageiros nos aeroportos. As autoridades perdem por completo o senso do ridículo e buscam incutir uma neurose coletiva na mente da população. Acreditam que tornando as pessoas apreensivas (eu diria doidas) as protegerão contra todos os meios e intenções terroristas. Provavelmente ao ver toda a fragilidade psíquica dos cidadãos, os terroristas sentem-se muito mais animados na sua tarefa. Percebem que suas ações conseguem produzir efeitos até mais fortes do que podiam imaginar.
O mundo ocidental revela toda a sua fragilidade apesar de ser dotado de tanta força e poder material. Confirma que existe uma enorme deficiência na formação humana e não permite voltar à normalidade porque os meios de comunicação se encarregam de alimentar cotidianamente uma neurose coletiva a partir de um sistema absurdo.
Enquanto os governantes divertem o povo com a guerra contra o terrorismo, as grandes empresas vão conquistando o seu espaço e o que é pior, conseguem lucrar a partir do pânico que se espalha pelo mundo afora. As grandes corporações já conquistaram o setor bancário, de energia, transportes, químico e ultimamente estão abocanhando o setor de comunicações. A continuar neste ritmo, em poucos anos já não haverá mais nada que seja de procedência nacional ou que possa depender da tecnologia e do empenho de pequenas empresas familiares ou locais.
As eleições dos últimos anos mostraram que a população gostaria de perceber mudanças concretas. Menos desigualdades, mais empregos, menos pobreza, mais justiça, dignidade e paz. Votou-se em candidatos que sintonizavam com o clamor popular. Mas, na prática, parece que houve apenas desilusões. No lugar da mudança, continuidade, no lugar da austeridade, resignação e lamento.
A tão propagada democracia parece revelar nos dias atuais uma estranha dinâmica. Manda quem pode e obedece quem precisa. Nada mais que um jogo. Mudanças apenas até o momento em que estas não se confrontem com as próprias aspirações e regalias. Portanto, uma nova versão da mesma história.
Cabe perguntar de forma direta pelo papel da Igreja e da Escola neste contexto. Percebo que neste quesito, infelizmente, nada ou pouco tem sido feito. Há anos que a cúria continua repetindo o mesmo discurso que a prioridade é a moral tradicional em oposição à cultura contemporânea. A atenção maior tem se concentrado na defesa da fé no sentido de salvaguardar a identidade, as tradições e os dogmas quando questionados por intelectuais ou “progressistas”.
Os bispos, pastores e lideranças eclesiásticas tem se dedicado à administração burocrática de suas comunidades e não conseguem vislumbrar uma participação mais efetiva na sociedade. O resultado é um grande silêncio. Nada se têm a dizer. Os sacerdotes encontram-se, na maioria das vezes, à margem dos debates e procuram defender a sua moral, ainda que para um rebanho cada vez menor e menos fiel. Tempos obscuros de um dilema sem fácil resolução.
Pastor Celso Gabatz
Depois do 11 de setembro de 2001, o eixo do mal assumiu uma imagem universal. Apesar de não ter podido provar a conexão entre Saddam Hussein e a Al Qaeda, no imaginário ocidental, se produziu uma conexão muito clara: o eixo do mal é o terrorismo. Assim, os EUA lideram a luta contra o terrorismo e todos os povos são chamados a entrar nesta mesma empreitada. A aliança proposta pelos EUA ilustra muito bem esta forma de imperialismo político arbitrário.
A luta total contra o terrorismo produz uma paranóia coletiva. São suspensas as liberdades constitucionais, justificam-se métodos de tortura, multiplicam-se os controles alfandegários e policiais e se chega ao absurdo de revistar até os sapatos dos passageiros nos aeroportos. As autoridades perdem por completo o senso do ridículo e buscam incutir uma neurose coletiva na mente da população. Acreditam que tornando as pessoas apreensivas (eu diria doidas) as protegerão contra todos os meios e intenções terroristas. Provavelmente ao ver toda a fragilidade psíquica dos cidadãos, os terroristas sentem-se muito mais animados na sua tarefa. Percebem que suas ações conseguem produzir efeitos até mais fortes do que podiam imaginar.
O mundo ocidental revela toda a sua fragilidade apesar de ser dotado de tanta força e poder material. Confirma que existe uma enorme deficiência na formação humana e não permite voltar à normalidade porque os meios de comunicação se encarregam de alimentar cotidianamente uma neurose coletiva a partir de um sistema absurdo.
Enquanto os governantes divertem o povo com a guerra contra o terrorismo, as grandes empresas vão conquistando o seu espaço e o que é pior, conseguem lucrar a partir do pânico que se espalha pelo mundo afora. As grandes corporações já conquistaram o setor bancário, de energia, transportes, químico e ultimamente estão abocanhando o setor de comunicações. A continuar neste ritmo, em poucos anos já não haverá mais nada que seja de procedência nacional ou que possa depender da tecnologia e do empenho de pequenas empresas familiares ou locais.
As eleições dos últimos anos mostraram que a população gostaria de perceber mudanças concretas. Menos desigualdades, mais empregos, menos pobreza, mais justiça, dignidade e paz. Votou-se em candidatos que sintonizavam com o clamor popular. Mas, na prática, parece que houve apenas desilusões. No lugar da mudança, continuidade, no lugar da austeridade, resignação e lamento.
A tão propagada democracia parece revelar nos dias atuais uma estranha dinâmica. Manda quem pode e obedece quem precisa. Nada mais que um jogo. Mudanças apenas até o momento em que estas não se confrontem com as próprias aspirações e regalias. Portanto, uma nova versão da mesma história.
Cabe perguntar de forma direta pelo papel da Igreja e da Escola neste contexto. Percebo que neste quesito, infelizmente, nada ou pouco tem sido feito. Há anos que a cúria continua repetindo o mesmo discurso que a prioridade é a moral tradicional em oposição à cultura contemporânea. A atenção maior tem se concentrado na defesa da fé no sentido de salvaguardar a identidade, as tradições e os dogmas quando questionados por intelectuais ou “progressistas”.
Os bispos, pastores e lideranças eclesiásticas tem se dedicado à administração burocrática de suas comunidades e não conseguem vislumbrar uma participação mais efetiva na sociedade. O resultado é um grande silêncio. Nada se têm a dizer. Os sacerdotes encontram-se, na maioria das vezes, à margem dos debates e procuram defender a sua moral, ainda que para um rebanho cada vez menor e menos fiel. Tempos obscuros de um dilema sem fácil resolução.
Pastor Celso Gabatz
quinta-feira, 6 de março de 2008
Fórum Social das Missões
Entidades preparam evento para discutir construção de uma sociedade sustentável
Nos dias 14 e 15 de março, na URI, em Santo Ângelo, acontece o II Fórum Social Missões (II FSM), evento inspirado no Fórum Social Mundial. Numa promoção das ONGs Políticas Públicas Outro Mundo é Possível (PPOMP) e Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (AREDE), o Fórum Social Missões quer ser um espaço de socialização de saberes e de discussão dos grandes temas que preocupam a comunidade regional, diagnosticando dilemas e propondo alternativas, visando a construção de uma sociedade igualitária, fraterna e justa.
O II FSM terá uma diversificada programação, tendo pelas manhãs dos dias 14 e 15, das 08h às 12h conferências sobre economia solidária, povos indígenas, integração latino-americana e educação popular. Na tarde do dia 14, das 14h às 17h ocorrerão oficinas sobre temas como segurança e soberania alimentar, software livre e inclusão digital, democracia participativa, teatro, dança e grafitagem, agroecologia, energias renováveis, segurança pública e reforma agrária e agricultura familiar. Das 17h às 19h haverá um momento para lançamentos de livros e vídeos sobre temas afins. No dia 14, sexta-feira, às 20 horas, ocorrerão apresentações culturais e shows no Teatro Antônio Sepp, com entrada franca. No sábado, dia 15, às 13 horas, na Praça do Brique acontecerá o Encontro da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), reunindo caravanas de mulheres da região, bem como da Argentina e Paraguai. Na Marcha estarão em debate a economia solidária, Lei Maria da Penha, saúde, previdência social e a situação das mulheres na América Latina.
Os debates estarão a cargo de professores doutores e mestres, educadores sociais, advogados, religiosos, sindicalistas e ambientalistas do Brasil. Argentina e Paraguai. Entre os destaques, as presenças já confirmadas do reitor da Universidad Multiversidad de Posadas, da Argentina, professor Raul Aramendi, que integrará o painel "Por um projeto de educação libertadora e emancipatória" e terá como debatedor Selvino Heck, integrante do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Padre Pascual Konoti, da Diocese de Encarnacion, Paraguai e Frei Sérgio Görgen, da Via Campesina, farão parte da mesa redonda "A utopia da terra sem males: a experiência jesuítico-guarani dos sete povos nas Missões e dos trinta povos na América Latina e o desafio da soberania alimentar". O Deputado Estadual Elvino Bohn Gass e a Irmã Lurdes Diehl, da Diocese de Santa Maria, farão parte da conferência “A economia popular e solidária: as possibilidades de geração de trabalho e renda e inclusão social”.
O Fórum Social Missões é aberto a participação de toda a comunidade e será realizado nos dias 14 e 15 de março próximo, no prédio 13 da URI, em Santo Ângelo. Mais informações pelo e-mail: outromundoepossivel@bol.com.br
quarta-feira, 5 de março de 2008
CO Em Senador Salgado FIlho
No dia 3 de março de 2008, o Sinodo Noroeste Riograndense se reuniu na Conferência de Obreiros em Senador Salgado Filho. Na ocasião, refletimos o texto de Ezequiel 37.1-14, este texto fala de esperança. A esperança é anunciada para uma situação na qual as pessoas não estão vislumbrando sinal de melhora. O que as pessoas procuram na vida comunitária é motivação, formas de superar a falta de esperança. São os ossos que voltam a ter carne pelo poder de Deus. Entre os assuntos, nós tivemos convites para instalações de novos colegas; pastor Vilson em Buriti , pastor Nestor em Tenente Portela e pastora Guisla em D. Otília. Ainda foi mencionada a vaga em Humaitá e os candidatos que já enviaram currículo, até a data de ontem haviam 3 candidatos. No segundo semestre teremos a avaliação dos seguintes obreiros: P. Roseli, P. Márcia e P. Jairo. O P. sinodal procurou motivar os colegas para animarem os representantes das paróquias para o seminário de multiplicadores do tema do ano, que irá ocorrer no dia 5 e 6 de abril de 2008 em Três de Maio. Por isto, pede-se que as paróquias com antecedência façam as inscrições para providenciar a logística necessária. O pastor sinodal sugere o tema Reconciliação na Família para o dia sinodal da família a realizar-se no dia 18 de maio em Santa Rosa. Ainda, sugerimos algumas motificações no EMO, estatuto do ministério ordenado.
sábado, 1 de março de 2008
Conselho Sinodal
No dia 2 de março o Conselho Sinodal se reuniu na cidade de Chiapetta. Abertura da reunião foi realizada pelo presidente do Sinodo. A reflexão foi coordenada pelo pastor sinodal. Após foi realizada a chamada dos representantes das paróquias e setores de trabalho do sínodo. Procedendo o trabalho foi aprovada a ata anterior. A vaga pastoral de Buriti foi preenchida por Vilson Luiz Hining. A vaga de Três Passos foi ocupada por uma diácona. Em Dona Otília assume a pastora Guisla. Em humaitá a vaga continua aberta, mas existem três candidatos escritos. Em julho teremos estagiários em São Borja e Doutor Mauricio Cardoso. No segundos semestre teremos a avaliação dos seguintes obreiros e paróquias: Márcia Blasi e a Paróquia Missões e Pastor Jairo dos Santos e a Paróquia de Santa Rosa. A equipe de finanças divulgou o balanço de 2007 e pra nossa alegria o sínodo está com um superávit 6.735. A comunidade de Cristo de Porto Xavier está procurando legalizar a sua situação perante a Paróquia de Porto Xavier e o Sínodo, queira Deus que esta comunidade continue crescendo na fé e buscando alternativas para caminhar na mesma direção de Jesus. A RBS Santa Rosa oferece um espaço semanal para a IECLB atraves do Sínodo Noroeste riograndense para colocar 50 segundos de programação semanal na hora do Jornal Nacional e a proposta pede 500 reais mensais e pagamento simbólico já que o custo real do minuto é de 10 mil reais neste horário. O Conselho não se mostrou favorável, tendo em vista que é pouco tempo e que já tem um orçamento feito e aprovado, porém o assunto será levado para a conferência de Obreiros. Cada setor de trabalho pode trazer as suas preocupações.
Pastor Claudio De Marchi
Coordenador de Comunicação
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