Dia desses, enquanto dirigia, vi um adesivo em um carro que me deixou profundamente incomodado: Ora que Melhora. Achei que sua apresentação era um desserviço à fé porque banalizava a oração,
transformando-a em algo do tipo varinha de condão.
Vivemos em um tempo dito pós-moderno, onde “as pessoas entendem que o seu desejo é uma ordem”.
Ora que Melhora poderia ser mal-interpretada e percebida como “Ordene! Que Deus fará”. Mas quem somos nós para ordenar algo àquele que, de fato, é o Senhor?
Somos pó que ao pó voltará (Ec 3.20), barro nas mãos do oleiro (Is 64.8). Não temos poder ou autoridade alguma para ordenar o que quer que seja ao Todo-Poderoso. Por isso minha indignação.
Não me dei conta que eu estava confundindo a essência da oração com a prática equivocada de alguns que se utilizam dela com a intenção de transformar o Senhor em servo.
Graças a Deus, o Espírito Santo interveio e ministrou ao meu coração que apesar de sermos tão pequenos e limitados o Deus grandioso, amando-nos graciosamente nos ensinou em Fp 4.6: “quando estiverem ansiosos, não permaneçam assim, mas me apresentem seus pedidos através da oração”.
Parei o carro, refleti e me dei conta que na realidade, não havia nada de errado com o Ora que Melhora porque, de fato, a Palavra de Deus está recheada de exemplos de orações respondidas que trouxeram àqueles que ousaram orar, alívio, consolo, cura, restauração, milagres e vitórias.
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