"A origem da Ceia"(...) Até recentemente o conceito tradicional era que a Última Ceia foi a Páscoa, celebrada por nosso Senhor com seus discípulos pela última vez na noite de Sua traição. A evidência, porém, foi reexaminada. (...)
Uma nova proposta sustenta que a Última Ceia deriva de um simples relax para tirar o estress compartilhada semanalmente por pequenos grupos de homens judeus, geralmente por um rabino e seus discípulos. Seu propósito era prepará-los para o sábado ou para uma festa tinha um caráter religioso. Consistia numa prática religiosa seguida por uma refeição simples, de pão comum e vinho misturado com água, passando o copo um ao outro, e por orações. Esta refeição era conhecida como a “Kiddush” e se observava comumente em círculos piedosos de então, especialmente em círculos messiânicos. É quase seguro que nosso Senhor e seus discípulos estavam acostumados a participar desta refeição comunitária nas vésperas de cada sábado e festas: assim, a “Última Ceia” foi à última delas que compartilharam. Se a Páscoa tivesse começado na “noite em que foi traído”, nosso Senhor não teria podido ser julgado e executado neste mesmo dia, porque era contra a lei dos judeus celebrar um juízo ou uma execução durante a Páscoa. (...)
O caráter da Última Ceia era diferente da Páscoa. A Páscoa era um festa estritamente familiar; a “Kiddush” sempre era observada por um grupo de amigos homens. Durante a Páscoa se oferecia um cordeiro pascal; isto falta na Última Ceia, embora essencial para a Páscoa. Era necessário também pão sem levedo, mas na “kiddush” se usava sempre pão comum levedado; todos os relatos assinalam especificamente que na Última Ceia se comeu pão comum. Na Páscoa se usavam vários copos; na Última Ceia, como na “kiddush”, só houve um copo. Durante a Páscoa lia-se invariavelmente a passagem que narra o êxodo do Egito; não há menção alguma disto na Última Ceia.
*Willian D. Maxwell. El culto cristiano; su evolución y sus formas. Buenos Aires, Methopress, 1963. pp. 19-21. Reverendo da Igreja Presbiteriana.
Uma nova proposta sustenta que a Última Ceia deriva de um simples relax para tirar o estress compartilhada semanalmente por pequenos grupos de homens judeus, geralmente por um rabino e seus discípulos. Seu propósito era prepará-los para o sábado ou para uma festa tinha um caráter religioso. Consistia numa prática religiosa seguida por uma refeição simples, de pão comum e vinho misturado com água, passando o copo um ao outro, e por orações. Esta refeição era conhecida como a “Kiddush” e se observava comumente em círculos piedosos de então, especialmente em círculos messiânicos. É quase seguro que nosso Senhor e seus discípulos estavam acostumados a participar desta refeição comunitária nas vésperas de cada sábado e festas: assim, a “Última Ceia” foi à última delas que compartilharam. Se a Páscoa tivesse começado na “noite em que foi traído”, nosso Senhor não teria podido ser julgado e executado neste mesmo dia, porque era contra a lei dos judeus celebrar um juízo ou uma execução durante a Páscoa. (...)
O caráter da Última Ceia era diferente da Páscoa. A Páscoa era um festa estritamente familiar; a “Kiddush” sempre era observada por um grupo de amigos homens. Durante a Páscoa se oferecia um cordeiro pascal; isto falta na Última Ceia, embora essencial para a Páscoa. Era necessário também pão sem levedo, mas na “kiddush” se usava sempre pão comum levedado; todos os relatos assinalam especificamente que na Última Ceia se comeu pão comum. Na Páscoa se usavam vários copos; na Última Ceia, como na “kiddush”, só houve um copo. Durante a Páscoa lia-se invariavelmente a passagem que narra o êxodo do Egito; não há menção alguma disto na Última Ceia.
*Willian D. Maxwell. El culto cristiano; su evolución y sus formas. Buenos Aires, Methopress, 1963. pp. 19-21. Reverendo da Igreja Presbiteriana.
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