Sábado, às 16:30 culto em Linha Jacuí com SC.
Domingo, às 10 horas culto em Victor Graeff com SC - Almoço do Dia dos pais.
O objetivo do blog é divulgar o trabalho pastoral realizado na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Alto Jacuí.
Paz e graça a todo povo de fé!
Inicialmente olhemos para o conjunto de textos bíblicos previstos para este tempo litúrgico, 7º Domingo após pentecostes. Eles indicam a continuação da obra salvífica de Deus e convocam as pessoas a serem seguidoras de Jesus Cristo por meio de palavras e atitudes.
O texto de Isaías convoca as pessoas a investir no que é essencial. Já o Evangelho mostra Jesus preocupado com as pessoas que o seguem para ouvir. Ele as alimenta espiritualmente, por meio de suas palavras e curas, mas percebe que elas também precisam do alimento material, ou melhor, da comunhão e da partilha.
Portanto, Isaías e Mateus, as leituras complementares deste 7 domingo após pentecostes, tratam da temática do alimento, do oferecimento gratuito desse alimento e dos desafios que essa graça traz.
Construindo a relação entre os textos complementares deste domingo e o texto de Romanos 9.1-5, podemos dizer que Romanos pergunta sobre quem é esse que alimenta o povo... Quem é esse que se preocupa para que todos tenham acesso ao alimento... Quem é esse...
Então, Paulo, por meio da carta aos romanos, o texto em análise, afirma que este é o Cristo em quem muitos não creram, pois ele, Jesus Cristo, não preencheu as expectativas messiânicas. E essa incredulidade dói para o apóstolo Paulo... Seus próprios compatriotas não creram!
Pois bem!
Olhando ao nosso redor podemos perceber que entra governo, sai governo... É eleito fulano, sai ciclano e tudo continua como antes. Nada muda. Roubos, falcatruas e corrupções são mostrados e noticiados a cada momento. Espera-se também um Salvador político para os tempos atuais.
Examinando atenciosamente o povo de Israel, o povo Judeu, vamos perceber que também este povo estava sendo subjugado, dominado, massacrado pelos romanos. Esperavam um salvador político e econômico. Veio Jesus...
Ele nasceu humilde e se coloca ao lado dos excluídos; reveste-se de amor, solidariedade, bondade e mansidão. Quem poderia confiar em alguém tão simples? Para a maioria dos Judeus, Jesus não correspondia à imagem que se tinha do Messias, do Salvador, do esperado. A resposta foi a incredulidade.
Nesta realidade entra a preocupação do apóstolo Paulo. No texto da reflexão de hoje, o apóstolo aparece emocionado e com grande dor no coração. Afinal, ele é judeu e faria de tudo para conseguir convencer seu povo a aceitar Cristo. Ele até abriria mão da caminhada com Jesus se isso pudesse ajudar o seu povo a perceber que Jesus é o verdadeiro Messias, o Salvador esperado, o caminho, a verdade e a vida.
Estimada comunidade!
Olhando para a nossa vida... Quantas vezes não nos assemelhamos a esse povo israelita? Quantas vezes rejeitamos o amor de Cristo?
No batismo todos nós fomos escolhidos, chamados, acolhidos e integrados à comunidade cristã. Na confirmação nós nos comprometemos a ser seu discípulo no cotidiano de nossa vida. Porém, muitas vezes esquecemos deste compromisso. Duvidamos do amor de Deus. Excluímos, rejeitamos o nosso semelhante, o nosso irmão e a nossa irmã.
Apesar da incredulidade do povo de Israel, porém, as promessas feitas por Deus a este povo escolhido não se apagaram. Assim também, a partir da promessa feita no nosso Batismo, todos nós, continuamos sendo alvo do amor de Deus.
Podemos dizer que em Jesus e a partir de Jesus, as bênçãos de Deus estenderam-se a todos... Não há mais privilegiados e nem excluídos. Deus quer alcançar todas as pessoas através de seu amor revelado em Jesus Cristo.
Porém, não basta a gente se considerar escolhido por Deus. Também não basta fazer algo para "merecer" a salvação. É preciso, antes de mais nada, aceitar o que Deus fez e faz por nós.
Israel é o povo escolhido, mas não foi capaz de reconhecer a maior das revelações de Deus: Jesus Cristo. Podemos dizer que todos nós também fomos escolhidos por Deus no Batismo. Mas, também sabemos que não basta ser batizado. Como também não basta ser filho ou descendente de cristãos: Esta Igreja meu avô construiu, isto foi meu pai que doou...É necessário aceitar e viver, aqui e agora, o presente de Deus ofertado a todos nós no batismo...
Antes de concluir, quero dizer ainda que não basta torcer por Cristo, é preciso jogar no time dele. A torcida sempre tem importância num jogo de futebol, contudo, ela não ganha o jogo.
No campo da fé, onde não estamos falando em clubes, certamente é importante torcer. Porém, não é suficiente sermos a favor de Jesus Cristo. Jesus não quer que apenas apoiemos a sua causa, mas que façamos a vontade Deus. Que sejamos praticantes do amor e da solidariedade. Não para ganhar o jogo, mas para que a vontade de Deus seja feita no campo do mundo.
No texto de nossa reflexão, da carta aos romanos, percebemos a preocupação do apóstolo Paulo para conduzir seus compatriotas no caminho da esperança cristã. E qual é a nossa preocupação?
Lembro que certo jovem queria mudar o mundo... Foi então à luta, lançou-se mundo a fora correndo atrás do seu sonho. Pregou o amor, instigou a esperança... Mas nada conseguiu. O povo não lhe dava ouvidos.
Frustrado, voltou para seu país e resolveu mudar o seu país. Tentou de várias maneiras implementar seu sonho de um país livre de injustiças e com um povo parceiro e solidário, mas nada conseguiu.
Novamente frustrado, resolveu investir na sua cidade. Também não obteve êxito. A paz que sonhava, não acontecia. O mundo que ele queria construir não se realizava.
Então voltou para casa e, na reflexão de sua caminhada, percebeu que ele deveria mudar. Restava somente a sua ação. Percebeu que não devia apenas falar. Deveria agir. A ação do amor, da solidariedade e fraternidade atingiu sua família, seus amigos e, por fim, um novo mundo iniciou através de pequenos gestos e atitudes de amor.
Também o Apóstolo Paulo fez esta experiência. De perseguidor dos cristãos, tornou-se o apóstolo que mais cartas escreveu, mais comunidades cristãs fundou e que nos chama atenção, por meio deste texto de Romanos 9.1-5. Ele insiste: Não basta ser filho de cristão, devemos ser, de fato, cristãos em palavras e atitudes.
Por fim, povo de fé...
Vamos pedir que o Espírito Santo nos ajude a não apenas torcer por Cristo, mas jogar em seu time... Que ele nos fortaleça a não sonhar com a mudança do mundo, mas a agir com amor, solidariedade e fraternidade para assim, com nosso exemplo de vida, influenciar quem nos cerca... E que ele também nos dê a persistência do apóstolo Paulo para ver a graça de Deus revelada neste mundo que ainda é seu.
Amém.
Ele já foi chamado pelo mais variados termos: camponês, lavrador, agricultor de subsistência, pequeno produtor, agricultor familiar. A evolução social e as transformações sofridas por esta categoria são conseqüências de uma nova situação deste trabalhador fundamental para o desenvolvimento do País.
Existem dois projetos para o campo com focos diferentes no Brasil. O primeiro prevê a expansão da produção agropecuária e o segundo, enfatiza aspectos ambientais e sociais do processo de desenvolvimento, com que se denomina sustentabilidade do desenvolvimento rural, equilibrando condições sociais, econômicas e ambientais.
Parabéns meu querido agricultor pela passagem do seu dia. Receba o abraço da Paróquia Alto Jacuí, cuja a principal atividade dos nossos membros é a agricultura. Temos orgulho do que fazemos, produzir alimentos é uma tarefa muito nobre. Pois mantém a vida e a saúde.
Curso de Capacitação para o Ministério Infantil
JESUS AMA AS CRIANÇAS!
DATA: 06/08/2011
LOCAL: LAR DA IGREJA DE PANAMBI
PALESTRANTES: EQUIPE DO DEPARTAMENTO INFANTIL DA MEUC
O QUE LEVAR: BÍBLIA, ISOPOR (BANDEJAS / PIZZAS), TESOURAS, RETALHOS DE TECIDOS.
CONFIRMAR PRESENÇA ATÉ DIA 04/08/2011.
INSCRIÇÕES COM A SECRETARIA DO SÍNODO: (54) 3331 1787
EMAIL: sinodoplanrs@brturbo.com.br (A/C Eliani).
Obs.: Haverá banca de livros e material didático.
Prezadas irmãs e irmãos!
Diariamente batem à nossa porta pessoas que necessitam de alguma ajuda: pessoas doentes, pessoas famintas, pessoas que sofreram alguma injustiça ou violência, pessoas que precisam de trabalho para sustentar a família. Nos jornais lemos reportagens sobre o crescimento da fome e da pobreza, no país e no mundo. Passamos a sentir-nos impotentes e incapazes de socorrer a tanta gente. Quando vai mudar isso?
Um mundo melhor é possível ? A pergunta é cada vez mais insistente. Os veículos de comunicação, sempre mais ágeis, trazem novas notícias sobre a fome no mundo, o sofrimento e o desespero de pessoas e povos. E mais ainda: notícias sobre injustiças e corrupção nas várias instâncias da administração pública aqui e nos quatro cantos do mundo lá. Nos últimos dias ouvimos que a América do Norte e a Comunhão Européia enfrentam algo como uma epidemia econômica: "o default", a dívida nacional, que complica a governabilidade das nações. No meu interior ouço uma afirmação:
Um outro mundo é possível ! Esta foi a afirmação do Fórum Social Mundial de 2001, em Porto Alegre. Desde então sucederam inúmeros fóruns mundiais e locais, inclusive o 4º Fórum Mundial de Saúde e Seguridade Social, neste ano em Dakar, no Senegal (África), que propõe mudanças significativas na maneira mundial de cuidar dos problemas de saúde e sobrevivência das populações.
Atualmente ouvimos falar muito em "sustentabilidade" e "responsabilidade social e ambiental" das empresas e dos governos. Sim, uma nova mentalidade está surgindo: Um mundo melhor é possível, desde que estejamos dispostos a mudar. E isto é difícil! Não resolve apenas cobrar mudança de pensamento e de atitude dos poderosos e dos grandes negociantes. Isto continua necessário, sim. Mas a mudança tem que acontecer em todos os níveis, de cima abaixo ou, se quiserem, daqui de baixo até lá em cima.
Isso nos faz lembrar a atitude de viúva pobre, que Jesus observou junto à caixa de doações: ela doou tudo, do pouco que tinha, para uma causa maior.
Agora começo a ouvir melhor Jesus quando diz: "Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me." (Mc 10. 21) Não foi assim que Ele falou nas duas parábolas que ouvimos no Evangelho de hoje? ... o homem, que achou o tesouro no campo, "transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo." O outro, que achou uma pérola de grande valor, faz a mesma coisa.
É uma questão de prioridade: Quem descobre uma coisa muito importante, faz tudo o que é possível para conquistá-la. Quem acha ou deseja algo de muito valor, investe tudo para a adquirir. Agora também começo a entender melhor quando Jesus diz: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."(Mt 6.21) Nada é mais importante do que o meu tesouro!
Aqui vem uma virada de 180 graus! O que é o tesouro, no qual investir? - São os meus desejos? A importância da minha pessoa e do meu nome (ou a fama da minha família)? É o sucesso da nossa empresa, do nosso partido, do nosso governo? Ou até mesmo a glória da nossa Igreja? Vamos e venhamos: Tudo isso: desejos pessoais, nome, empresa (empresa familiar) partido, governo, Igreja, são instituições/instrumentos temporários na construção de outra coisa maior.
Agora dá para entender um pouco do que Jesus está falando: "O Reino de Deus é igual a um tesouro oculto no campo, que certo homem achou ..." É algo diferente do que nós sonhamos, algo muito diferente do que conhecemos ou idealizamos. Algo muito diferente do que a nossa ciência (vã filosofia!) e nossa força pode realizar!
No entanto, aquele sujeito, "transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem" e investe nesse tesouro. É deixar-se vencer e colocar tudo em segundo plano. Botar tudo a perder em função da única prioridade. É submeter-se à vontade e ao poder maior, como o próprio Jesus Cristo fez: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres." (Mt 26.39)
Geralmente nós não gostamos da palavra "conversão", porque ela foi usada num sentido "pietista", num sentido moralista, tipo: deixar de ser errado para ser certinho, ou deixar de ser mundano para ser crente etc. Agora somos desafiados de fato a nos converter: dar uma virada de 180 graus. Deixar de seguir nossos desejos e nossa confiança em nós mesmos para seguir outro caminho: o caminho de Cristo, a Verdade e a Vida. Estar disposto a sacrificar tudo por uma coisa só: O Reino de Deus. Mas, o que é isto: Reino de Deus?
Bem, aí cada um precisa responder por si. Primeiro, é preciso ouvir o convite de Jesus para o Reino: "Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me." (Mt 25, 34-36) O convite sugere renúncia, desprendimento, doação.
- E minhas propriedades, minha empresa? Meu emprego, meus projetos? E meu time de futebol? E minha família, minha igreja, a que tanto ajudo?
- Conserva-as, enquanto servem à prioridade principal. Põe tudo a serviço do Reino. Quando não servirem mais, ou quando só servirem a ti e teus desejos mesquinhos, vende e dá aos pobres! - Imagino que aqui paramos em silêncio. (parada em silêncio!)
Despeço-vos com um enigma de Jesus: "O reino de Deus está dentro de vós." (Lc 17:21)
Que a paz de Deus, que é maior do que todo o entendimento humano, guarde os nossos corações e pensamentos em Cristo Jesus (cf. Fp 4. 7).
No próximo domingo 24 de julho acontecerá a 5ª Etapa da Escola Sinodal de Formação. O Facilitador será o Pastor Emérito Günter Wolff, que atuou na Paróquia de Condor.
O tema a ser estudado será sobre Conjuntura e realidade Brasileira. Convidamos aos participantes para estarem presentes nessa etapa que acontecerá no Lar da Igreja de Panambi. O início está previsto para as 08h30min com café, e, o encerramento, acontecerá as 15h30min.
Esperamos por vocês, venham participar. O convite também é para aquelas pessoas que ainda não participaram neste ano de 2011.
O governo brasileiro, convencido dos benefícios da imigração, enviou em 1822 à Europa o major Georg Anton von Schäffer para de recrutar interessados em emigrarem para o Brasil. Para convencer os interessados, o governo brasileiro acenou com uma série de vantagens:
Em 18 de julho de 1824 chegou a Porto Alegre a primeira leva de 39 imigrantes alemães, depois de passarem pelo Rio de Janeiro, onde eram recebidos e distribuídos pelo Monsenhor Miranda. Foram então enviados para a desativada Real Feitoria do Linho Cânhamo, localizada à margem esquerda do Rio dos Sinos, onde chegaram em 25 de Julho de 1824.
A seguir foram chegando outras levas e foi tentada a criação das colônias de Três Forquilhas e São Pedro de Alcântara das Torres, com pouco sucesso.
Os primeiros colonos vieram de Holstein, Hamburgo, Mecklemburgo e Hanôver. Depois, passaram a predominar os oriundos de Hunsrück e do Palatinado. Além desses, vieram da Pomerânia, Vestfália e de Württemberg.
Entre 1824 e 1830 entraram no Rio Grande do Sul 5350 alemães. Por problemas políticos e depois por causa da Revolução Farroupilha a imigração ficou interrompida entre 1830 e 1844. Reiniciada a imigração, entre 1844 e 1850 chegaram mais dez mil imigrantes, e entre 1860 e 1889 outros dez mil. Entre 1890 e 1914 chegaram mais 17 mil alemães.
Nossa vida virou uma verdadeira busca dos segredos do Pai. É muito difícil caminhar no escuro, sem direção, sem objetivos, sem amigos e até inimigos. Às vezes me imagino numa caça ao tesouro, igual na época de escola, que tinhamos que correr atrás das próximas pistas, para no final encontrarmos um grande tesouro secreto.
Na “caçada da vida” as pistas podem estar com pessoas, em lugares, em livros, na bíblia, ou até dentro de nós mesmos. Não podemos desviar o nosso foco, pois o tempo também é importante.