domingo, 27 de maio de 2012

26ª Assembléia Sinodal em Chapada do Sinodo Planalto Rio-Grandense


No dia 26 de maio de 2012, pontualmente às 9 horas, o presidente da Assembléia Sinodal acolhe a todos em nome do Pastor Sinodal. A mesa de honra é formada e nela todas as autoridades são convidadas para fazer parte. Após algumas autoridades se manifestaram.

O pastor Sinodal João Willig e o Vice-Pastor Sinodal Ricardo Cassen iniciaram a Celebração e a conduziram até a oração da Coleta. O Pastor Doutor Romeu Martini foi o palestrante. A palestra foi sobre o tema da Igreja: Igreja Jovem Comunidade Viva. Segundo Romeu Martini a IECLB procura compreender os jovens a partir da ótica dos jovens. Por quê os jovens participam pouco na vida da Igreja? Os jovens se interessam por outros temas que ne4m sempre a Igreja está preparada para abordar, como: ecologia, inclusão digital, tecnologia...
A Igreja trabalha com um modelo ultrapassado, tem jovens que não vão se reunir com os temas da Igreja. Mas teriam facilidade se fosse pra se reunir e discutir temas da Rio +20.

O tema e o lema convidam a comunidade a se perguntar será que o problema está na comunidade, ou nos jovens? A juventude é um potencial e fermento na vida da Comunidade. O que os jovens podem contribuir na vida da comunidade? Martini ainda diz que muitos presbíteros vêem os jovens com uma visão do passado, com uma visão do seu tempo. Há mais no meu tempo era assim. Ora o que funcionou na tua época pode não funcionar hoje.A imagem, como nós vemos? Como nos destacamos? Pode ser um empecilho para os jovens assumirem a comunidade como sendo sua, como sendo o seu local de crescer de forma saudável. Nós vemos a nossa Igreja como algo bom, como uma coisa boa? 

Sem esconder as dificuldades, destacar o que é bom na Igreja, falar positivamente da Comunidade. O que anima, o que convida? Outro aspecto que devemos observar é o diálogo vivo, diálogo entre gerações. O diálogo entre gerações não é fácil. entender-se com os avós e com os filhos, é possível conviver entre gerações. O caminho é o diálogo não adianta querer impor, impor o tempo das cabeças vivas, o que era bom a 20 anos pode não ser bom hoje para esta geração e nem atraí-la para a convivência.

A marca da Igreja viva é investir, dobrar, triplicar na formação das crianças e dos velhos. Segundo Martini, nós temos o PEC. As marcas que o Culto Infantil e o Ensino Confirmatório deixam nas crianças são marcas éticas. Marcas que balizam a nossa vida, marcas que trazem para o bem, mesmo que o jovem se afaste da Igreja, um dia ele volta. Porque ele teve o melhor.

Martini também falou das crianças na Ceia do Senhor. A nossa Igreja inclui, não pode excluir. temos gente na IECLB que invoca a Bíblia e Lutero para dizer que as crianças não devem participarem da Ceia do Senhor. Olha, se ficássemos no passado teríamos que usar o halzchlapp (sapato de pau). Entretanto não usamos sapato de pau hoje. Igreja viva inclui jovens, crianças, ordena mulheres, inclui e dignifica PCDs, admite usar suco de uva na Ceia. Por cuidado a nossa Igreja é inclusiva e a Comunidade é também inclusiva. A celebração, a igualdade de gênero, a igualdade homo afetiva, trata pela ótica da diaconia os membros. E assim, nós participamos da palestra do Pastor Doutor Romeu Martini.

Após o almoço trabalhamos em câmaras: Câmara de Finanças, Câmara dos relatórios das paróquias e Câmara do tema do ano. Quando terminamos o trabalho nas câmaras nos reunimos mais uma vez no auditório para ouvir os relatórios que os secretários das câmaras redigiram. Ainda aprovamos moções e o Pastor Sinodal terminou a celebração do Culto.

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