Milton Nogueira
A Igreja Católica deveria permitir ao padre casar-se, desde que ele abra mão de subir na hierarquia. Cada padre saberia que, se for casado, não será bispo; se quiser subir na hierarquia, não se case
Há décadas o mundo discute o celibato, vantagens e problemas. Muitos acham que um padre, como chefe de uma família, teria melhores condições de aconselhar outras famílias e pessoas. Se pudesse casar-se, ele, como outros pais, terá de pagar contas, corrigir dever de casa, participar da vida de filhas e filhos, ler estórias, controlar festinhas juvenis e milhões de outras tarefas. Sobraria tempo para ser padre? Claro que sim, outros homens que trabalham conseguem tempo bastante para a família (de vez em quando, os jornais noticiam casos de homens que mantêm duas famílias, não é?). O lidar com uma família sua, mundana e plena dar-lhe-ia mais expediente no trato com pessoas comuns.
Um padre chefe de família saberá, melhor que um celibatário, como interpretar questões gerais que atribulam as famílias, tais como finanças, saúde, lazer, viagens. Não lhe faltariam exemplos tirados da Bíblia de homens casados que, enquanto mantinham suas famílias, tinham importante papel na religião e na vida das comunidades. Abraão, Lot, David, Salomão e inúmeros outros.
Muitas religiões cristãs e não cristãs permitem o casamento dos membros de sua hierarquia, sacerdotes, rabinos, pastores, mulahs, gurus, conforme a tradição. Os cristãos ortodoxos, por exemplo, permitem o casamento, mas, apenas, para os que não têm vocação para estudos religiosos ou para condução da Igreja.
Assim funcionaria: se o padre quer casar-se, ele se dedicará ao trabalho pastoral, isto é, dentro de comunidades, perto do povo. Na sua paróquia ele oferece sacramentos, cria ações comunitárias, ministra casamentos, provê assistência religiosa, visita enfermos, organiza grupo de jovens, sempre em contato direto com fiéis.
Ao contrário, aquele que almeja ser bispo para dedicar-se a conduzir a Igreja, fazer estudos teológicos, subir na hierarquia católica e, quem sabe?, um dia ser papa, abrirá mão do casamento para dedicar-se ao ministério religioso.
O baixo clero poderia casar-se, mas o celibato seria apenas para o alto clero.
A Igreja Católica deveria permitir ao padre casar-se, desde que ele abra mão de subir na hierarquia. Cada padre saberia que, se for casado, não será bispo; se quiser subir na hierarquia, não se case
Há décadas o mundo discute o celibato, vantagens e problemas. Muitos acham que um padre, como chefe de uma família, teria melhores condições de aconselhar outras famílias e pessoas. Se pudesse casar-se, ele, como outros pais, terá de pagar contas, corrigir dever de casa, participar da vida de filhas e filhos, ler estórias, controlar festinhas juvenis e milhões de outras tarefas. Sobraria tempo para ser padre? Claro que sim, outros homens que trabalham conseguem tempo bastante para a família (de vez em quando, os jornais noticiam casos de homens que mantêm duas famílias, não é?). O lidar com uma família sua, mundana e plena dar-lhe-ia mais expediente no trato com pessoas comuns.
Um padre chefe de família saberá, melhor que um celibatário, como interpretar questões gerais que atribulam as famílias, tais como finanças, saúde, lazer, viagens. Não lhe faltariam exemplos tirados da Bíblia de homens casados que, enquanto mantinham suas famílias, tinham importante papel na religião e na vida das comunidades. Abraão, Lot, David, Salomão e inúmeros outros.
Muitas religiões cristãs e não cristãs permitem o casamento dos membros de sua hierarquia, sacerdotes, rabinos, pastores, mulahs, gurus, conforme a tradição. Os cristãos ortodoxos, por exemplo, permitem o casamento, mas, apenas, para os que não têm vocação para estudos religiosos ou para condução da Igreja.
Assim funcionaria: se o padre quer casar-se, ele se dedicará ao trabalho pastoral, isto é, dentro de comunidades, perto do povo. Na sua paróquia ele oferece sacramentos, cria ações comunitárias, ministra casamentos, provê assistência religiosa, visita enfermos, organiza grupo de jovens, sempre em contato direto com fiéis.
Ao contrário, aquele que almeja ser bispo para dedicar-se a conduzir a Igreja, fazer estudos teológicos, subir na hierarquia católica e, quem sabe?, um dia ser papa, abrirá mão do casamento para dedicar-se ao ministério religioso.
O baixo clero poderia casar-se, mas o celibato seria apenas para o alto clero.
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