O objetivo do blog é divulgar o trabalho pastoral realizado na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Alto Jacuí.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Jovens em Linha São Paulo
domingo, 27 de dezembro de 2009
Celebração da Vigílha de Natal em Victor Graeff
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Celebração de Natal em Victor Graeff
Hoje, dia 24 de dezembro de 2009.
Às 20 horas.
Na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
Encerramento do Natal Solidário
Natal Solidário
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Formandos da Escola JOMAC
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Obra Gustavo Adolfo e a Mensagem de Natal
O tempo vai passando sutilmente,
De repente a gente lembra que o Natal já vai chegar.
É preciso parar, é preciso lembrar
Que Cristo veio para nos salvar!
Com o texto desta bela canção natalina saúdo a todos e todas vocês. Como é bom ser lembrado sobre o que realmente importa no Natal: Parar, remexer em nossas lembranças e redescobrir que não é “em pacotes que se compra a paz”, como continua a canção.
Natal nos lembra do “pacote” que vem de Deus, embrulhado em simples panos, na forma da criança em Belém. Ela não tem endereço certo. Só se sabe que ela foi acolhida numa “hospedagem” com apenas uma estrela. Mas ela é suficiente, porque dá a ela e a todos nós o essencial: o amor de Deus em forma de uma criança, que veio para nos dar o “passaporte da cidadania cristã”.
E a certeza disso nós recebemos através do lema do mês de dezembro que diz:
“Deus diz: Eu vos salvarei, e sereis bênção; não temais, e sejam fortes as vossas mãos.” – Zacarias 8.13
Esse é um presente valioso, que também nos indica a direção que podemos tomar em nossa vida.
Deus continua contando conosco, lembrando que seu filho, que nasceu gente como nós, nos convida a ser gente como ele e com ele, para sermos bênção para gente como nós.
Desejamos que esta mensagem de Natal se torne sempre referência para um novo caminhar que juntos faremos com alegria e na confiança naquele que continua expressando sua paixão por todos nós.
Muitas mãos pegaram juntas e ajudaram a moldar o jeito de ser da OGA. Marcaram sua determinação de querer servir e de procurar ser respaldo e retaguarda para todos que estão lá nos campos de missão, até os mais longínquos recantos deste Brasil.
A cada uma e cada um de vocês, e a tantas pessoas anônimas que colocam suas mãos a serviço da missão de Deus através da OGA e das Comunidades da IECLB, expressamos o nosso maior respeito e gratidão.
Acreditamos que todos vocês foram bênção e estão incluídos entre as pessoas a quem Deus quer salvar e deseja que suas mãos continuem sendo fortes e muito ativas.
Muito obrigado por suas mãos ativas; muito obrigado a todos na caminhada da solidariedade; muito obrigado por todas as formas de colaboração que deram para a OGA.
Que o Natal seja um grande motivo de festas e de alegria junto com os seus. E que juntos possamos escrever um novo capítulo da história da OGA a partir do ano de 2010.
Feliz Natal e abençoado Ano Novo
P. Rui Bernhard Elisabetha Kannenberg P. Rolf Droste
Fone: (51) 3589 1098
e.mail: ogasimone@brturbo.com.br
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Advento em Linha Jacui
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Natal, reflexão do Colega Günter Wolff
Mt 2.1-15
Festejamos o Natal, pois nesta data Deus visitou o seu povo. Foi até mais que uma visita, ele se tornou povo, se tornou gente na forma de um palestino sem terra, sem teto, marginalizado e empobrecido para chamar a atenção das pessoas e de toda a humanidade que os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, nem os seus pensamentos os nossos pensamentos (Is 55.8). Isto sempre é difícil para nós entendermos, pois sempre queremos que Deus pense como nós (e seja uma extensão de nós e de nossos desejos egoístas em ficar ricos a qualquer custo, a tal ponto que os corruptos até rezam sobre o dinheiro corrupto pedindo a benção de Deus sobre ele) e que caminhe as mesmas estradas que nós.
Porém, Deus caminha por outros caminhos, exatamente para chamar a nossa atenção sobre os nossos caminhos que normalmente não são os caminhos de Deus. A história do Natal é exatamente isto: ela mostra que Deus trilha outros caminhos que os nossos. Esta postura de Deus nos quer chamar a atenção para a realidade na qual vivemos que não é como Deus a quer. Assim, o Natal é anúncio e denúncia.
O Natal anuncia que Deus armou tenda no meio do povo (Jo 1.14), se fez pessoa numa família camponesa empobrecida que morava à margem do centro da sociedade, que era Jerusalém e o Templo. Jesus não nasceu na capital e nem no Templo, mas longe dele. Isto não é normal, conforme o nosso pensar, por isso os magos, que não eram reis e nem eram três, foram procurar o Messias no palácio. Aí já vem a denúncia: Deus não se encontra nos palácios em meio aos poderosos e ricos. Deus se encontra na margem, no meio dos pobres, no meio dos camponeses. Deus, no AT, sempre é visto como um Deus de camponeses escravos e sem terra em oposição aos palácios do Faraó e dos reis de Israel.
O Natal também denuncia que os do palácio tem medo do Projeto de Deus que se concretiza a partir dos que trabalham com fadiga e com as próprias mãos (I Co 4.12), são fracos e sem poder (II Co 12.10). O poder de Deus parte da fraqueza e dos fracos, por isso Jesus nasce numa família camponesa sem terra empobrecida da periferia e que não foi acolhida nem para ter dignamente uma criança. O Natal mostra a rejeição de Deus por parte do povo e dos poderosos. Mas, mostra também, que quem acolhe Deus são os fracos e marginalizados: pastores e magos, que como estrangeiros não tinham, segundo a teologia do Templo, nem lugar e nem vez na salvação. Assim os desprezados pastores e estrangeiros são os que acolhem o Projeto de Deus, materializado no menino de Belém.
A reação dos pobres e excluídos é aceitar com alegria a notícia do nascimento do Messias que os libertará de todas as opressões a que estão sujeitos, já agora. A reação dos poderosos é a de sempre: semeiam a morte e a dor para mostrar que o seu projeto é outro e que seu caminho e pensamento é outro. O Natal nos convida a nos despojarmos dos caminhos e pensamentos dos poderosos e opressores, dos Herodes e Faraós da vida, e acolhermos o caminho e o pensamento de Deus que é a vida simbolizada por uma criança. O Natal é a vitória da vida em meio aos sinais de morte espalhados pelo nosso mundo afora. O Natal mostra que apesar dos muitos sinais de morte a vida é insistente e intransigentemente vitoriosa; a vida sempre vencerá a morte. É o que nos mostram a cruz e a ressurreição de Jesus na Páscoa.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Benção Matrimonial
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Advento em Invernadinha
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Advento em São José do Centro
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Assembléia na Paróquia Alto Jacuí
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Preparação Para a Confirmação na Comunidade de Linha Jacuí
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Oração em Proveito Próprio (Políticos)
Nesta semana, o Brasil inteiro, estarrecido, tem testemunhado nos noticiários da televisão vídeos com figuras políticas recebendo maços de dinheiro vivo e guardando-os em bolsas ou no interior de suas peças de vestuário. Uma das imagens divulgadas também mostra uma oração de agradecimento.
Nesse contexto, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB tem sido perguntada quanto a uso e significado da oração em relação a questões públicas. Afirmamos que o verdadeiro sentido da oração é ser uma interlocução confiante e despojada com Deus, nunca um instrumento de busca ou registro de benefícios pessoais injustificados. As pessoas cristãs também intercedem em favor das autoridades constituídas, pedindo a Deus que as oriente em suas ações, para que estejam sempre voltadas ao interesse público, em particular às necessidades das pessoas mais vulneráveis. Nunca é demais relembrar que a Igreja cristã foi constituída não como um balcão de negócios, mas como comunidade de pessoas falhas, mas agraciadas, que por isso mesmo exercem a liberdade cristã assim obtida no serviço desinteressado ao próximo e, de coração, no louvor a Deus.
A oração também é espaço para que as pessoas confessem a Deus suas falhas e as injustiças porventura por elas cometidas, pedindo com sinceridade por perdão e dispondo-se a, com a ajuda de Deus, corrigir os caminhos desviados. A oração cristã se inspira no próprio Senhor Jesus Cristo, que neste período de Advento, que antecede ao Natal, é celebrado como "Deus que vem a nós", como "Deus entre nós". Ele veio a nosso mundo e a nossa história, colocando-se ao lado dos seres humanos, para viver o amor divino e resgatar todo ser humano do mal.
No tocante às imagens por nós testemunhadas, a IECLB espera que todas as eventuais responsabilidades sejam exaustivamente apuradas e as instâncias competentes tomem sem delongas as medidas cabíveis e ansiadas pela população. A IECLB expressa esses votos, no espírito natalino do cântico dos anjos, dando louvor a Deus nos céus e proclamando a paz na terra.
Porto Alegre, 4 de dezembro de 2009.
Pastor Presidente
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Advento em Arroio Bonito
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Pais e Filhos, Leia é Bom Pra você Entender Seus Filhos.
Abismos Entre Pais e Filhos
Por força de minha vocação e vivência, tenho observado um fato que está se tornando cada vez mais corriqueiro: as relações entre pais e filhos estão sendo minadas por ressentimentos arraigados que teimam em sobreviver e dos quais, muitas vezes os próprios envolvidos parecem não querer mais se afastar. Mudanças no mundo estão ocorrendo de maneira muito rápida, soterrando velhos valores e princípios, criando uma espécie de abismo entre as duas gerações. Tal qual gotas de chuva que, embora pequenas, vão gradativamente causando erosão e acabam invariavelmente ocasionando desabamentos, as contendas pessoais que ocorrem no dia-a-dia, terminam por solapar as relações entre pais e filhos, por mais sólidas que possam ter sido. Uma série de pequenas agressões e acusações vão se acumulando até o momento em que não podem mais ser contidas. Pelo excesso das águas da discórdia, diques são rompidos e sentimentos ruins brotam aos turbilhões, muitas vezes acarretando rupturas irreversíveis. Daí então, em virtude de acontecimentos, eles ou elas acabamperdendo muito tempo se odiando e realimentando esses velhos ressentimentos, fato que os conduz a turvarem suas almas, impedindo qualquer possibilidade de que a vida siga seu fluxo normal, sem as naturais barreiras criadas por velhas e ultrapassadas pequenas questões. Ao invés do perdão, a acusação; ao invés do diálogo, palavras gritadas e cheias de ira. Ninguém quer perder terreno no campo da incompreensão e da intolerância. Não há chances a dar, o negócio é perpetuar o conflito. Parece que existem pessoas que longe do litígio, não se sentem bem. Alimentam-se dele e dele retiram todo o sentido para suas existências. È hora de parar e reavaliar posições. As metamorfoses, principalmente no campo da moral, da ética e dos costumes, estão ocorrendo com uma velocidade vertiginosa e muitas vezes as pessoas estão tendo dificuldades em incorporá-las e aceita-las rapidamente. Não estão tendo tempo de readaptarem seus princípios e valores. Filosofias que regeram as pessoas durante várias gerações não são fáceis de serem mudadas. É necessário serenidade para os devidos ajustes aos novos tempos, até porque, o que era novo ontem, amanhã já será velho e desgastado.Não quero avaliar se tais mudanças são boas ou ruins. Sinto porém, que necessário se faz que as pessoas envolvidas descarreguem e sepultem antigas divergências, refaçam suas concepções e procurem um ponto de equilíbrio entre as duas posições, criando uma ponte de via dupla entre os dois lados do abismo. Somente assim, norteados pelo princípio da transigência aliado a um diálogo constante entre as visões antagônicas, poderemos lançar um raio de luz sobre os conflitos cada vez mais acirrados que vejo ocorrerem entre pais e filhos.