quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A Dieta de Worms

Entretanto, o imperador Maximiliano morreu, deixando o trono vago; e, para o seu lugar, foi eleito Carlos I, neto dos católicos Isabel e Fernando, reis de Espanha, vindo a ser coroado como Carlos V, imperador da Alemanha. Este convocou a Dieta do Concílio Supremo para a cidade de Worms, na primavera de 1521, intimando Lutero a comparecer a fim de responder por suas novas ideias. Ao ser advertido pelos amigos de que poderia ter a mesma sorte de Huss, no Concílio de Constança, em 1415, o reformador respondeu: “Irei a Worms ainda que me cerquem tantos demônios quantas são as telhas dos telhados”.
Aos 18 de Abril de 1521, Lutero compareceu na Dieta, presidida pelo imperador. Durante o interrogatório mostraram-lhe um montão de livros e perguntaram-lhe se os havia escrito. Depois de os haver examinado respondeu que sim e que havia outros que não estavam ali. Após longo interrogatório e perante o pedido que se retratasse e renegasse o que havia escrito, respondeu: “A não ser que eu seja convencido do erro pelo testemunho das Escrituras ou – visto que não dou valor à autoridade não provada do papa e dos concílios, por ser claro que muitas vezes eles erraram e frequentemente se contradisseram – por um raciocínio evidente, continuo convencido pelas Escrituras às quais apelei e minha consciência foi feita cativa pela Palavra de Deus, não posso e não quero retratar-me de qualquer coisa, pois agir contra a nossa consciência não é coisa segura nem permitida a nós. Esta é a minha posição. Não posso agir diversamente. Que Deus me ajude. Amén”. (Doc. Igreja Cristã, pg. 250).
Por fim, Lutero deixou a cidade em paz e regressou a Wittenberg sob escolta do imperador. Após a sua partida a assembleia publicou um decreto que proibia a leitura dos seus escritos, assim como a qualquer cidadão dar alojamento ao monge rebelde, mas que deviam prendê-lo enviá-lo às autoridades imperiais. Porém, no caminho foi assaltado por soldados do seu protetor Frederico que o conduziram para o Castelo de Wartzburg. Ali, permaneceu disfarçado e protegido, sob o nome de Cavaleiro George, porém, com algumas lutas internas, até mesmo com o diabo. Foi nesse período, de Maio de 1521 a Março de 1522, que traduziu o Novo Testamento para o alemão, o qual era levado para toda a parte por mercadores. A tradução do Antigo Testamento só foi completada alguns anos mais tarde, em 1534.
A Bíblia de Lutero tornou-se o monumento da literatura alemã. Escreveu muitos panfletos, assim como belos hinos, como “Castelo Forte”. Para instrução nas igrejas elaborou os Catecismos Maior e Menor. Também se interessou com a instrução do povo para que pudesse ler a Bíblia em alemão. Ele recomendou aos governantes a criação de escolas e recordou aos pais o dever de enviarem os filhos à escola. Interessou-se também pela educação secundária e universitária.
Enquanto esteve no exílio, Lutero contou com alguns colaboradores na continuação da Reforma em Wittenberg, sendo os mais destacados Melanchton e Calrstadt. Na sua ausência a Reforma tomou proporções que ele não imaginaria. Muitos monges e freiras abandonaram os conventos e casaram. Foram abolidas as missas pelos mortos. O culto foi simplificado e passaram a usar a língua do povo ao invés do latim. Os leigos começaram a receber os dois elementos da Santa Ceia, o pão e o vinho. Calrstadt ordenou a retirada das imagens das igrejas, provocando grande destruição nas obras de arte.
Entretanto, apareceram em Wittenberg três leigos de Zwickau que diziam ser profetas e vinham pregando reformas mais radicais. Afirmavam que o que importava não era o texto das Escrituras, mas sim a revelação presente do Espírito Santo. Deste modo, não precisavam da Bíblia para orientação. Ensinavam que o Reino de Deus apareceria brevemente e que os seguidores teriam revelações especiais. Perante este fato Filipe Melanchton não sabia o que fazer e pediu conselho a Lutero. Este entendeu que estava em jogo a pureza do evangelho e arriscou regressar à sua cidade universitária a fim de controlar a situação, avisando, para isso, o seu príncipe protector.

Militar Aposentado se Incomoda com os Badalos do Sino e move abaixo Assinado Contra a Comunidade Evangélica de Santo Ângelo


Uma antiga polêmica volta a polarizar as atenções dos fiéis da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Santo Ângelo, bem como moradores que residem nas proximidades da Igreja do Relógio, no centro da cidade. Tudo por causa de um abaixo-assinado que estaria sendo movido por um militar da reserva que se queixa do badalo do sino da torre construída há meio século e ponto de referência para consulta de horário por parte da população da Capital das Missões.Entretanto, os próprios moradores das proximidades desdenham a ação do militar do Exército aposentado. É o caso da dona-de-casa Emília Antunes, 65 anos. Residente na rua 15 de Novembro há cerca de 40 anos, ela garante que o badalar do sino nunca lhe incomodou durante todo esse tempo. Ao tecer comentários acerca do abaixo-assinado, Emília considera a iniciativa "um absurdo". No seu entender, "os incomodados devem então se retirar da cidade, porque a Igreja do Relógio faz parte inclusive da história de Santo Ângelo por ser uma obra de referência para toda a comunidade", opinou.Ela salientou que outros centros urbanos possuem torres iguais a esta da Igreja do Relógio e as comunidades destas localidades nunca se incomodaram com o barulho do sino.
"OS INCOMODADOS QUE SE RETIREM "

Fonte: Jornal tribuna.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Julgamento de Lutero



O papa tomou então outra decisão. Comissionou o cardeal Caetano, da ordem dominicana, que era o legado papal à dieta (assembléia) do império, para entrevistar Lutero e o obrigar a retratar-se sob pena de ser levado prisioneiro a Roma. Mesmo sabendo que João Huss, na Boémia, havia sido queimado em violação dum salvo-conduto, em 1415, o príncipe Frederico pediu ao imperador Maximiliano um salvo-conduto para Lutero comparecer perante o cardeal em segurança. Um ano após da afixação das teses, em Outubro de 1518, Lutero apresentou-se na dieta para responder por sua heresia. Essa entrevista não resultou porque o cardeal só intimava Lutero a retratar-se sem poder convencê-lo, pela Bíblia, do seu suposto erro. Perante a insistência do cardeal: “Retratas-te ou não?” Lutero respondia: “Não posso nem quero retratar-me de coisa alguma, pois ir contra a consciência não é justo nem seguro. Deus me ajude. Amén”.
Lutero encontrou apoio na sua Universidade e no soberano príncipe Frederico, o Sábio. No princípio o eleitor defendeu Lutero mais por questões de justiça do que pelas suas ideias; mas posteriormente foi convencido que o monge tinha razão. Além disso, ele não apreciava que os italianos se metessem nos assuntos dos alemães. Era o nacionalismo em despertamento.
Lutero encontrou, também, em Filipe Melanchton, um aliado valioso. Tinha ele 21 anos quando chegou a Wittenberg, em 1518, para ensinar grego na Universidade. Conhecedor das línguas clássicas e do hebraico, tornou-se o teólogo da Reforma, defendendo lealmente, com outros, as opiniões de Lutero. Todos eles reconheceram a Bíblia como a única autoridade em matéria de teologia, fé e moral.
O erudito Filipe Melanchton, companheiro de Lutero durante 30 anos, foi o autor do primeiro tratado teológico da Reforma, que saiu em 1521. Atingiu inúmeras edições durante a sua vida e fez dele o teólogo do Movimento Luterano.
Durante os primeiros meses de 1519 Lutero dedicou-se a estudar a história dos papas e encontrou bases para justificar a sua dúvida sobre a autoridade papal. O estudo da Bíblia convencera-o da justificação pela fé. O estudo do papado convenceu-o de que o papa não tinha recebido o direito de ser a cabeça de todas as igrejas.
Posteriormente, Lutero foi convencido para uma discussão pública com o brilhante orador e teólogo conservador John Eck, em Leipzig, no mês de Julho de 1519. Eck, com a sua argúcia, conseguiu levar Lutero a admitir a falibilidade de um concílio geral e a confessar a sua relutância em aceitar as decisões papais sem as questionar, assim como a admitir que “entre as crenças condenadas de John Huss e seus discípulos existem muitas que são verdadeiramente cristãs e evangélicas e que a Igreja Católica não pode condenar”. Esta parcial identificação com as doutrinas hussitas alegrou Eck com uma possível vitória sobre Lutero. Seria o princípio do fim para ele. Mais tarde, em Fevereiro de 1520, escreveu ironicamente num dos seus panfletos: “Somos todos hussitas sem o saber. São Paulo e Santo Agostinho são hussitas”.
Em 1520, Lutero resolveu publicar três panfletos a fim de levar o assunto ao conhecimento do povo alemão. Em “Apelo à Nobreza germânica” atingira a hierarquia romana, demolindo, à luz das Escrituras, os argumentos papais de que a autoridade espiritual era superior à temporal, de que somente o papa poderia interpretar as Escrituras, e que somente ele poderia convocar um concílio. Para Lutero, os príncipes poderiam, caso fosse necessário, reformar a Igreja, o papa não deveria interferir nos assuntos civis, e os crentes tinham o direito de eleger os seus sacerdotes. Em “O Cativeiro Babilónico” desafiou o sistema sacramental romanista limitando a três os sacramentos válidos, Batismo, Santa Ceia e Penitência, ou confissão privada. No terceiro panfleto, “Sobre a liberdade do Homem Cristão” atingiu a teologia romana ao reconhecer o sacerdócio de todos os cristãos como resultado da sua fé em Cristo.
Após longas controvérsias sobre os ensinamentos e publicações, Lutero foi, finalmente, excomungado por bula do papa Leão X, em Junho de 1520. Entretanto, as suas publicações alimentaram as chamas duma fogueira em Colónia. A dita bula foi recebida como um desafio e classificada como “bula execrável do anticristo”. Como resposta, aos 10 de Dezembro, perante uma assistência de professores, estudantes e povo, Lutero queimou a bula juntamente com cópias do Direito Canónico e outros decretos papais. Este ato marcava a renúncia definitiva de Lutero à Igreja Romana.

As teses de Lutero eram 95, aqui coloco alguns exemplos de teses de Lutero


“Deve ensinar-se aos cristãos que – a não ser que haja grande abundância de bens – são obrigados a guardar o que é necessário para seus próprios lares e de modo algum gastar seus bens na compra de perdões” (46).
“Deve ensinar-se aos cristãos que o papa – como é do seu dever – desejaria dar os seus próprios bens aos pobres homens de quem certos vendedores de perdões extorquem o dinheiro; que para este fim ele venderia – se fosse possível – a Basílica de S. Pedro” (51) .
“São inimigos de Cristo e do povo os que em razão da pregação das indulgências exigem que a Palavra de Deus seja silenciada em outras igrejas” (53).
“Os tesouros do Evangelho são redes com que desde a antiguidade se pescam homens de bens” (65).
“Os tesouros das indulgências são redes com que agora se pescam os bens dos homens” (66).
“Por que o papa não esvazia o purgatório por um santíssimo acto de amor e das grandes necessidades das almas; isto não seria a mais justa das causas visto que ele resgata um número infinito de almas por causa do sórdido dinheiro dado para edificação de uma basílica que é uma causa bem trivial?” (82).
Lutero enviou uma cópia das teses, juntamente com uma carta muito respeitosa, ao tal arcebispo Alberto de Brandeburgo. Este, sentindo-se prejudicado, enviou o correio para Roma, ao papa Leão X, com o pedido de intervenção. O imperador Maximiliano também ficou irado com as atitudes de Lutero e pediu a intervenção do papa. Este, por sua vez, enviou a questão à congregação dos agostinhos em Heidelberg e Lutero foi convocado a comparecer perante o principal da Ordem. Temendo por sua vida, dirigiu-se para lá e qual não foi o seu espanto quando soube que muitos dos monges eram favoráveis à sua doutrina. Lutero regressou a Wittenberg
fortalecido com o apoio da sua Ordem.

Reforma Luterana um Pouco de História


Lutero nasceu em 1483, em Eisleben, na Alemanha, onde seu pai trabalhava nas minas. Os rigores do lar paterno, uma tempestade em que sentiu temor da morte e do inferno, e o desejo de salvação contribuíram muito para que em Julho de 1505 ele ingressasse no mosteiro dos agostinhos em Erfurt. Lutero tinha um profundo sentimento de pecado e percebia que era mais poderoso do que ele. Por isso, Ele se esforçou bastante a fim de se tornar um monge exemplar. Frequentemente comparecia no confessionário, mas a sua paz e tranquilidade eram irreais. Ele temia até omitir alguns pecados na sua confissão. Por isso, a sua busca por salvação era constante.
Em 1508 foi nomeado para ensinar teologia na Universidade de Wittenberg, fundada pelo eleitor Frederico. Isso obrigava-o a examinar a Bíblia, cujos estudos avivaram a sua luta interior. Encontrou, porém, ajuda nos conselhos do vigário geral da Ordem, Staupitz. No inverno de 1510 e 1511 foi enviado a Roma como delegado da sua ordem. Ali viu o luxo, a luxúria e a corrupção dos clérigos, e começou a compreender a necessidade de uma reforma na Igreja.
Em 1511, Lutero foi transferido para Wittenberg e nomeado professor das Escrituras. Para melhor cumprir a sua missão estudou as línguas originais da Bíblia. Em 1512 obteve o seu doutoramento em teologia. Enquanto estudava a Epístola aos Romanos, a leitura do verso dezessete, do capítulo um, iluminou a sua mente e ficou convencido que somente pela fé em Cristo era possível ser justificado. A descoberta foi um alívio para ele e, a partir daí, a doutrina de “só Escritura, só Graça, só Fé” passou a ser a base do seu sistema teológico. Aos poucos foi convencendo os colegas da Universidade da sua descoberta, dos quais recebeu amplo apoio.
No ano de 1517, Tetzel, monge dominicano, foi incumbido de proclamar e vender as indulgências. Eram documentos assinados pelo papa (bulas) concedendo privilégios espirituais a quem os adquirisse. Lutero e os seus amigos, na Universidade, revoltaram-se contra aquela exploração do povo, uma vez que a salvação é resultado da graça de Deus. Assim, elaborou um documento de 95 Teses, em latim, e a 31 de Outubro de 1517 foi cravá-lo na porta da Catedral do Castelo de Wittenberg com um desafio para um debate público sobre as indulgências. Ele queria levar a Igreja a uma reforma sem provocar rebelião. Porém, no dia determinado somente os catedráticos universitários compareceram para a conferência. Traduzidas para o alemão, as Teses foram impressas na nova prensa e enviadas por toda a parte disseminando as ideias luteranas. Tinha o reformador, nesta época, 34 anos. Portanto, à semelhança de Jesus e dos apóstolos, bastante jovem para tamanha tarefa.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sem Sinal de banda larga

Amigos infelizmente, estou sem sinal de banda larga. Logo que o sinal normalizar voltarei a postar. Creio que no máximo até quarta-feira estará tudo certo.
Um abraço ao Sandro da Paróquia Alto Jacuí pelo recado carinhoso que postou no mural.
Valeu.
Bom inicío de Semana.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Jovens se Preparam para a Confirmação em Esquina Konrad

Os jovens de Esquina Konrad juntamente com os seus pais decidiram transferir o culto de confirmação marcado para o dia 16 de novembro de 2008 para o dia 14 de dezembro de 2008, Às 9:30. Os jovens estão preparados, a celebração já está organizada. O grupo de violeiros está ensaiando os hinos e os pais estão preparando a festa. Este é um momento muito importante para a família dos confirmandos e para a própria comunidade.

Suplência de Vagas na Paróquia

A Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Missões em Santo Ângelo repensa a suplência na publicação das vagas e conclui que o melhor seria um casal de pastores. Levando em conta a própria orientação do pastor Renato Küntzer e também a orientação do Departamento de Pessoal da IECLB. Um casal teria provavelmente condições de refletir em conjunto e planejar o trabalho pastoral, levando em conta que a Paróquia precisa de união e harmonia no seu conjunto para o bom desempenho da missão de Deus. Que o Espírito Santo seja o nosso guia nesta tarefa de escolher o melhor pra Paróquia contentando a todos, ou a maioria.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

MIssão



Símbolos fazem parte do mundo e do nosso dia-a-dia. Não só palavras são símbolos. Também imagens, desenhos, objetos, todos comunicam valores e mensagens. Assim, basta olharmos para certos sinais já sabemos o que significam, porque falam sem usar palavras.
Esta escultura nos mostra um mundo em movimento. O que vemos? – crianças na sua alegria e simplicidade, juntando-se às suas famílias e comunidade. Pais e padrinhos, madrinhas, próximos a Pia Batismal, levando seus pequeninos para receberem a benção batismal.
Foi assim, que esta escultura se completou. Vários símbolos estão presentes, porém, dando ênfase ao Projeto Missão Criança, Família e Inclusão.
O mundo é lindo demais. Deus sempre se preocupou com a maravilhosa criação. Tudo que nasce, cresce, precisa de cuidados. Este mundo, certamente ficou mais bonito, mais alegre com as crianças...pois essas, certamente vão tornar o mundo melhor, porém, depende de como as encaminhamos.
Nesta escultura vemos muitas formas, vejamos:
MÃOS: que se sobressaem junto à água da Vida, isso nos transmite segurança e aconchego. No Salmo 139.5, lemos: “Tu nos cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão”.
Nossa vida, nosso corpo e nossa alma estão amparadas. Sim, a Mão de Deus caracteriza o poder Criador, nos concede força benção e felicidade.
ÁGUA: a água é um elemento de transformação. Água é Vida, por isso, ela é sagrada. Nascemos na vida da Igreja pelas águas do batismo. Essa benção é a base de tudo, o começo do ser Cristão.
A PIA BATISMAL: a Pia está centralizada, se destaca, porque é o marco da caminhada e fé de cada cristão. É nela que todos (as) deveriam continuar se apoiando para uma vida realmente cheia de graça.
Em segundo plano vemos um ato de batismo, onde pais e padrinhos se unem à comunidade, para receberem um novo membro-Corpo de Cristo. A criança é levada à Pia para receber a devida benção em nome do Pai, Filho e Espírito Santo.
CRIANÇAS – UMA BENÇÃO: Proclamar a reconciliação para as crianças, é chamá-las para o convívio junto a Comunidade. Considerando que as crianças são parte do corpo de Cristo, parece óbvio que elas também estejam presentes no encontro da comunidade. Porém, nem sempre vem a ser uma prática regular. Por quê?
O Culto Infantil é um Departamento que existe para as crianças se entrosarem. As orientadoras as acolhem, orientando-as no caminho da fé, da confiança, do amor.
MISSÃO CRIANÇA: este projeto quer dar continuidade para acompanhar as crianças até o seu 10° aniversario de Batismo.
A Educação Cristã é um dos pilares da Igreja. É compromisso assumido pelos pais, padrinhos e Comunidade no dia do Batismo, que deve se estender ao longo da vida da pessoa batizada. Esse projeto se abre para isso, uma sublime tarefa de educar e acompanhar a criança.
FAMÍLIA: É uma dádiva de Deus. É um bem precioso. Sim, porque a criança que vive afeição, estímulo e verdade, aprende a amar, a confiar, a ser justa. Se convive com generosidade, saber, paciência, felicidade, aprende a repartir e conhecerá o AMOR e a beleza de tudo em sua volta.
É na família que nos abastecemos para iniciar um novo dia. Sabemos, que hoje, é comum famílias carregarem pesados fardos, convivem com problemas, preocupações, separações e assim por diante. Muitas soluções poderiam ser buscadas para um maior diálogo, porém, nem sempre, isso acontece. É na família que os pequininos começam a adquirir seus hábitos e valores. Com sua família, na sociedade, consigo mesmas e com Deus. Isso é maravilhoso, porque o Senhor é bondoso para aqueles que o temem.
Reflexões:
Receber a benção das Mãos carinhosas de Deus é um privilegio.
Esse amor é qual Água que jorra sobre nós, que nos refresca, que sacia a sede, que nos rejuvenesce. Sua paz é a cachoeira que nos banha e purifica.
A Simbologia do Batismo é inesperável daquela água. Somos de Deus, desde o nosso batismo. Será que lembramos que fomos batizados?
Cada pessoa batizada tem o seu espaço na Comunidade e precisa ser respeitada em sua capacidade de compreensão e a ela deve ser anunciada a mensagem salvífica de Deus.
É preciso viver, sonhar, acreditar e a cada dia, renovar os propósitos, os sonhos e a alegria de viver, pois o sorriso de uma criança é o eterno e permanente sorriso de Deus.
Sejamos, portanto, crianças – uma benção. A criança que encontra em Jesus um amigo saberá ser amiga das pessoas e da natureza em si.
- Que lugar que a criança ocupa na Igreja?
INCLUSÃO: Jesus é o defensor das pessoas mais fracas e abandonadas, doentes e quer inclusão dessas. A Borboleta é o símbolo de Diaconia da IECLB. Nosso Sínodo vem abraçando essa causa, com o propósito de aprendermos o amor diaconal para com o nosso próximo. Essas pessoas especiais entre outros que Deus coloca na nossa vida têm sentimentos e necessidades, tem afetos e sonhos. Precisam espaço e inclusão.
Nessa escultura vemos, em primeiro plano, uma comunidade reunida. Quando se fala em comunidade, se lembra dos membros de cada Paróquia. Cada qual poderá contribuir com seu próprio jeito de ser, porém quando unidos e abraçados terão mais força, mais idéias.
Deus conhece a cada um de nós e sempre de novo nos chama pelo nome para colaborar no trabalho voluntário, com dignidade, para que esses projetos possam fluir e jorrar água boa.
Vamos todos caminhar juntos, crianças, jovens, famílias, incluindo todas as pessoas sem distinção de cor, raça, deficiência, idade, para a alegria de Ser e Viver. Este, certamente, é o desejo de Deus.
O Salmo 37.5, nos ajuda a confiarmos quando diz: “Ponha sua vida nas Mãos do Senhor, confie Nele e Ele o ajudará”.
Para encerrar, lembrei duma canção para desfecho desta minha análise: “Vejam que belo, quando o Senhor derrama sobre nós a sua graça”.
Iris Schulz Wendland –Coordenadora do Departamento do CultoInfantil - Três de Maio – RSArtista Plástica e autora deste texto.

Bodas de Ouro

A celebração de bodas é dia 25/10/2008, às 20h no templo da comunidade de Santo Ângelo.
Albino e Ana Krawczak

Deus tem as suas razões que a própria razão muitas vezes desconhece. Nós não sabemos quais são os desígnios de Deus, mas vivemos sobre a sua orientação. Desígnio este que Albino e Ana também não conheciam quanto se encontraram naquele batismo. Os dois eram padrinhos da mesma criança. E ali, pela primeira vez, eles se olham de maneira diferente, se olham com os olhos poéticos do amor. Deus havia escolhido um para o outro. Eles namoraram durante um ano. O namoro era sério. O pai do Albino orientou para que ele se casasse com esta moça. E para Albino isto não era nenhum sacrifício pois ele gostava muito de Ana. E ela com toda a certeza amava aquele rapaz. E a decisão do casamento veio e eles assumiram perante a Igreja e a sociedade no dia 25/10/1958 Eles enfrentaram muitas dificuldades no inicio da vida matrimonial, os ajustes, as adequações. Mas são vencedores. Depois vieram as filhas, 3 filhas: Marli, Neidi e Márcia. Marli casou-se com o Jaime e tem dois filhos: Jaime de Oliveira Junior e o Jean Roger de Oliverira. Neidi casou-se com o Valmir e a Márcia. Albino e Ana sempre tiveram as filhas por perto, eles trabalhavam juntos. Eles passaram muitos e bons ensinamentos as filhas, muito zelo, educação e principalmente os valores morais. Albino e Ana com certeza sempre foram e continuam sendo espelhos para os seus filhos. Eles são membros muito ativos na comunidade e procuram se fortalecer na fé através das palavras de Jesus. Deus marcou um para o outro e juntos eles se complementam e se completam.
É esta a história extremamente resumida da vida do casal Krawczak que não foram só rosas, os espinhos também estiveram presentes, em algumas etapas de suas vidas, mas graças ao bom Deus. Em quem sempre depositaram toda a confiança. Hoje estão comemorando os seus 50 anos de união conjugal, juntamente com toda a sua família reunida, que é para eles a maior alegria e satisfação, a maior graça que o bom Deus lhes poderia dar, e por este motivo que é para ambos uma benção. Eles agradecem a Deus diariamente ao bondoso Pai das alturas que continue abençoando a sua família até o fim de suas vidas. Em nome de Jesus. Amém