Nós, delegadas e delegados, obreiras e obreiros do Sínodo Planalto Rio-Grandense, re-unidos em Augusto Pestana, em nossa XXII Assembléia Sinodal, no dia 24 de outubro de 2009, trazemos a seguinte mensagem:
A partir do Tema deste ano “Missão de Deus – Nossa Paixão” lembramos, em primeiro lugar, que a Missão é de Deus e nós apenas somos seus convidados para participar da construção de sua Missão em direção ao seu Reino proclamado por Jesus Cristo. O tema da Missão nos força a olhar para dentro de nós como Igreja e também para fora da realidade eclesial que também faz parte do campo missionário. Neste sentido lembramos alguns estímulos missionários que já nos foram dados pela Igreja no passado.
O Concílio Geral da IECLB de 1982, em sua Mensagem às Comunidades, propõe como tare-fa missionária:
“(...) Para que todos possam usufruir das dádivas do Criador, agindo responsavelmente diante delas, propomos o seguinte:
- realizar campanha de ampla informação e conscientização dos problemas agrários e urba-nos:
- apoiar o agricultor na sua luta pela permanência no campo:
- assumir e defender com responsabilidade evangélica as reivindicações dos movimentos sociais, fazendo um trabalho de base com associações de bairros, atingidos por barragens, colonos sem terra, bóias-frias, sindicatos, proteção ambiental, além de inúmeras outras formas de atuação onde o amor de Deus quer se tornar vivo e real entre as pessoas.”
O texto acima citado nos lembra a realidade da luta tanto na cidade quanto no campo, que está bem presente no âmbito sinodal, expresso, por exemplo, pelos sem terra, pelos povos indígenas e pelos pequenos agricultores atingidos por barragens e ameaçados pelas reivindicações de terra pelos povos indígenas onde moram nossos membros, como é o caso da Paróquia do Xingu.
A palavra de Tg 1.27 nos ensina a irmos ao encontro dos mais fracos e vulneráveis em nossa tarefa missionária, quando diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Assim também, como Sínodo, nos colocamos ao lado das pessoas frágeis, estendendo, especialmente, o apoio e solidariedade ao povo da Paróquia de Xingu, escrevendo a eles uma carta de apoio, diante da atual situação de reivindicação de suas terras pelos povos indígenas.
Como Assembléia, refletimos a realidade interna da Igreja, em relação à subsistência de O-breiros e Obreiras. Refletiu-se e se fez indicações de representantes aos cargos eletivos da IECLB, visando a manutenção e ampliação do trabalho missionário da Igreja.
O Evangelho do Reino de Deus, anunciado e vivido por Jesus Cristo, nos encoraja a viver a fé no Filho de Deus, assumindo a missão dentro e fora da IECLB, nos arriscando na luta em defesa da vida e da criação de Deus que está sendo ameaçada por este projeto econômico atual baseado no crescimento econômico ilimitado. A Missão de Deus nos desafia ao arrependimento e à fé no Evangelho para preservar a vida e o Planeta Terra.
Pedindo orientação ao Espírito de Deus, deixamos um abraço apaixonado pela causa do E-vangelho!
A partir do Tema deste ano “Missão de Deus – Nossa Paixão” lembramos, em primeiro lugar, que a Missão é de Deus e nós apenas somos seus convidados para participar da construção de sua Missão em direção ao seu Reino proclamado por Jesus Cristo. O tema da Missão nos força a olhar para dentro de nós como Igreja e também para fora da realidade eclesial que também faz parte do campo missionário. Neste sentido lembramos alguns estímulos missionários que já nos foram dados pela Igreja no passado.
O Concílio Geral da IECLB de 1982, em sua Mensagem às Comunidades, propõe como tare-fa missionária:
“(...) Para que todos possam usufruir das dádivas do Criador, agindo responsavelmente diante delas, propomos o seguinte:
- realizar campanha de ampla informação e conscientização dos problemas agrários e urba-nos:
- apoiar o agricultor na sua luta pela permanência no campo:
- assumir e defender com responsabilidade evangélica as reivindicações dos movimentos sociais, fazendo um trabalho de base com associações de bairros, atingidos por barragens, colonos sem terra, bóias-frias, sindicatos, proteção ambiental, além de inúmeras outras formas de atuação onde o amor de Deus quer se tornar vivo e real entre as pessoas.”
O texto acima citado nos lembra a realidade da luta tanto na cidade quanto no campo, que está bem presente no âmbito sinodal, expresso, por exemplo, pelos sem terra, pelos povos indígenas e pelos pequenos agricultores atingidos por barragens e ameaçados pelas reivindicações de terra pelos povos indígenas onde moram nossos membros, como é o caso da Paróquia do Xingu.
A palavra de Tg 1.27 nos ensina a irmos ao encontro dos mais fracos e vulneráveis em nossa tarefa missionária, quando diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Assim também, como Sínodo, nos colocamos ao lado das pessoas frágeis, estendendo, especialmente, o apoio e solidariedade ao povo da Paróquia de Xingu, escrevendo a eles uma carta de apoio, diante da atual situação de reivindicação de suas terras pelos povos indígenas.
Como Assembléia, refletimos a realidade interna da Igreja, em relação à subsistência de O-breiros e Obreiras. Refletiu-se e se fez indicações de representantes aos cargos eletivos da IECLB, visando a manutenção e ampliação do trabalho missionário da Igreja.
O Evangelho do Reino de Deus, anunciado e vivido por Jesus Cristo, nos encoraja a viver a fé no Filho de Deus, assumindo a missão dentro e fora da IECLB, nos arriscando na luta em defesa da vida e da criação de Deus que está sendo ameaçada por este projeto econômico atual baseado no crescimento econômico ilimitado. A Missão de Deus nos desafia ao arrependimento e à fé no Evangelho para preservar a vida e o Planeta Terra.
Pedindo orientação ao Espírito de Deus, deixamos um abraço apaixonado pela causa do E-vangelho!
Pela Comissão de Mensagem:
Pa. Ana Isa dos Reis
P. Günter Adolf Wolff
Nilvo Knebelkamp
Marcio Grahl