O objetivo do blog é divulgar o trabalho pastoral realizado na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Alto Jacuí.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Site da IECLB Publica Vagas
Santo Ângelo I/II/RS
03/2009
pastoral
animado/a e disposto/a a enfrentar o desafio de servir ao Senhor em uma Paróquia composta de contexto urbano e rural; relacionamento ecumênico; trabalho em equipe com os presbitérios e com o/a colega; habilidade na área da visitação; disposto/a a trabalhar com os diferentes setores: OASE, casais reencontristas, pastoral da família, jovens, estudo bíblico, ensino confirmatório, terceira idade, sala de costura, grupos de canto e instrumental, culto infantil; acompanhar e motivar a formação de líderes
obs.: preferencialmente casal, que ocupariam as duas vagas
capacidade de diálogo; habilidade em algum instrumento musical; experiência e motivação para trabalhar com jovens; motivador/a; aglutinador/a; conciliador/a; ético/a; comunicativo/a; habilidade para administrar relações interpessoais; bom pregador/a; identificado com a confessionalidade luterana
currículos até 25/11/2008
rlschneider72@yahoo.com.br
paroquiamissoes@ibest.com.br
obs.: cópia para o Sínodo: sínodonoroeste@luteranos.com.br
Encontro com os Confirmandos
Finados e as Chuvas
sábado, 1 de novembro de 2008
Doutora Bio química de São Paulo nos Visita
Erna Elisabeth Bach
possui graduação em Química Bacharelado pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Oswaldo Cruz (1975), graduação em Química licenciatura pela Universidade de Guarulhos (1974), mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (1997). Especialização pelo DSE (alemanha) Planificação Proteção vegetal (ambiental).Pesquisador aposentado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento SPaulo (Instituto Biológico). Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Nove de Julho, professora credenciado para orientação da Universidade de Mogi das Cruzes-pós graduação em biotecnmologia. Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em Bioquímica, inducao resistencia, controle de doenças e mecanismos bioquímicos com interação planta-patógeno.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O termo Protestante
Lutero começou a perceber que aquele movimento social podia prejudicar a Reforma. Em vista disso pediu aos príncipes para que pusessem fim à desordem. Eles agiram com a força e massacraram cerca de cem mil camponeses. Considerando esta ação uma traição de Lutero, os do Sul abandonaram-no e permaneceram na Igreja Católica. Os príncipes católicos culparam Lutero de ser causador da rebelião e proibiram a pregação da Reforma em seus territórios. Estes acontecimentos obrigaram Lutero a desenvolver uma organização e uma liturgia própria para os seus adeptos do Norte.
Na Dieta de Spira, em 1526, foi estabelecido que os cidadãos de cada estado eram livres para seguir a fé que o seu príncipe achasse correta. Desta permissão resultou um rápido crescimento do luteranismo. Porém, numa segunda assembléia, na mesma cidade, em 1529, compareceram em maioria os príncipes católicos e, perante Carlos V, revogaram a decisão anterior, declarando a Fé católica a única legal, impedindo, desta maneira, o ensino luterano em todos os estados. Os príncipes luteranos reagiram imediatamente, lendo um manifesto em que protestavam contra tal atitude. Em virtude daquele protesto, os católicos passaram a chamá-los de “protestantes” até o dia de hoje.
Considerando os acontecimentos, Carlos V pediu que lhe apresentassem uma exposição ordenada dos assuntos em discussão. Esse documento, preparado por Melanchton, foi apresentado na Dieta de Augsburg e ficou sendo conhecido como a “Confissão de Augsburg”, a qual passou a reger os luteranos.
Então, os príncipes luteranos reuniram-se em Schmalkald e decidiram organizar-se para difundirem a sua Fé. Esse acordo é chamado a Liga de Schmalkald (1531) cujo propósito era resistir ao provável edito imperial. O luteranismo progrediu no Norte, enquanto o Sul permanecia católico. A separação de Roma tornara-se então definitiva e logo foram estabelecidas novas normas para a ordenação de futuros pastores.
As lutas religiosas só terminaram com o acordo de paz efetuado em Augsburg em 1555. Esse acordo reconheceu os mesmos direitos a ambas as partes. Isto é, católicos e protestantes podiam seguir a religião do príncipe da sua escolha. Aos dissidentes foi reconhecido o direito de emigrar.
Resposta para o Senhor Adalberto no Recado Deixado no Mural
A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Santo Ângelo está surpresa com a notícia do abaixo assinado para interromper os badalos que são tocados pelo sino oriundos do relógio na torre da Igreja. O relógio é uma marca da Comunidade Evangélica em Santo Ângelo. No período em que atendi propriamente a Comunidade de Santo Ângelo no pastorado, agora atendo as comunidades situadas em outros municípios. Quem atende Santo Ângelo é a pastora Márcia minha colega. Mas posso dizer que a sociedade, as pessoas pedem pelo sinal sonoro do relógio quando ele deixa de funcionar. Eu creio que teria sido mais prudente se o senhor da reserva tivesse entrado em contato com a direção da Comunidade. Provavelmente através do diálogo teria chegado a um consenso. No entanto, atualmente, eu não sei qual é a posição da Comunidade em nível de diretoria quanto a este manifesto. Imagino que a Comunidade esteja esperando algum comunicado oficial para se posicionar no sentido de defender este símbolo de Santo Ângelo.
Um abraço e obrigado por deixar um recado no blog.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
A Dieta de Worms
Aos 18 de Abril de 1521, Lutero compareceu na Dieta, presidida pelo imperador. Durante o interrogatório mostraram-lhe um montão de livros e perguntaram-lhe se os havia escrito. Depois de os haver examinado respondeu que sim e que havia outros que não estavam ali. Após longo interrogatório e perante o pedido que se retratasse e renegasse o que havia escrito, respondeu: “A não ser que eu seja convencido do erro pelo testemunho das Escrituras ou – visto que não dou valor à autoridade não provada do papa e dos concílios, por ser claro que muitas vezes eles erraram e frequentemente se contradisseram – por um raciocínio evidente, continuo convencido pelas Escrituras às quais apelei e minha consciência foi feita cativa pela Palavra de Deus, não posso e não quero retratar-me de qualquer coisa, pois agir contra a nossa consciência não é coisa segura nem permitida a nós. Esta é a minha posição. Não posso agir diversamente. Que Deus me ajude. Amén”. (Doc. Igreja Cristã, pg. 250).
Por fim, Lutero deixou a cidade em paz e regressou a Wittenberg sob escolta do imperador. Após a sua partida a assembleia publicou um decreto que proibia a leitura dos seus escritos, assim como a qualquer cidadão dar alojamento ao monge rebelde, mas que deviam prendê-lo enviá-lo às autoridades imperiais. Porém, no caminho foi assaltado por soldados do seu protetor Frederico que o conduziram para o Castelo de Wartzburg. Ali, permaneceu disfarçado e protegido, sob o nome de Cavaleiro George, porém, com algumas lutas internas, até mesmo com o diabo. Foi nesse período, de Maio de 1521 a Março de 1522, que traduziu o Novo Testamento para o alemão, o qual era levado para toda a parte por mercadores. A tradução do Antigo Testamento só foi completada alguns anos mais tarde, em 1534.
A Bíblia de Lutero tornou-se o monumento da literatura alemã. Escreveu muitos panfletos, assim como belos hinos, como “Castelo Forte”. Para instrução nas igrejas elaborou os Catecismos Maior e Menor. Também se interessou com a instrução do povo para que pudesse ler a Bíblia em alemão. Ele recomendou aos governantes a criação de escolas e recordou aos pais o dever de enviarem os filhos à escola. Interessou-se também pela educação secundária e universitária.
Enquanto esteve no exílio, Lutero contou com alguns colaboradores na continuação da Reforma em Wittenberg, sendo os mais destacados Melanchton e Calrstadt. Na sua ausência a Reforma tomou proporções que ele não imaginaria. Muitos monges e freiras abandonaram os conventos e casaram. Foram abolidas as missas pelos mortos. O culto foi simplificado e passaram a usar a língua do povo ao invés do latim. Os leigos começaram a receber os dois elementos da Santa Ceia, o pão e o vinho. Calrstadt ordenou a retirada das imagens das igrejas, provocando grande destruição nas obras de arte.
Entretanto, apareceram em Wittenberg três leigos de Zwickau que diziam ser profetas e vinham pregando reformas mais radicais. Afirmavam que o que importava não era o texto das Escrituras, mas sim a revelação presente do Espírito Santo. Deste modo, não precisavam da Bíblia para orientação. Ensinavam que o Reino de Deus apareceria brevemente e que os seguidores teriam revelações especiais. Perante este fato Filipe Melanchton não sabia o que fazer e pediu conselho a Lutero. Este entendeu que estava em jogo a pureza do evangelho e arriscou regressar à sua cidade universitária a fim de controlar a situação, avisando, para isso, o seu príncipe protector.
Militar Aposentado se Incomoda com os Badalos do Sino e move abaixo Assinado Contra a Comunidade Evangélica de Santo Ângelo
"OS INCOMODADOS QUE SE RETIREM "
terça-feira, 28 de outubro de 2008
O Julgamento de Lutero
Lutero encontrou apoio na sua Universidade e no soberano príncipe Frederico, o Sábio. No princípio o eleitor defendeu Lutero mais por questões de justiça do que pelas suas ideias; mas posteriormente foi convencido que o monge tinha razão. Além disso, ele não apreciava que os italianos se metessem nos assuntos dos alemães. Era o nacionalismo em despertamento.
Lutero encontrou, também, em Filipe Melanchton, um aliado valioso. Tinha ele 21 anos quando chegou a Wittenberg, em 1518, para ensinar grego na Universidade. Conhecedor das línguas clássicas e do hebraico, tornou-se o teólogo da Reforma, defendendo lealmente, com outros, as opiniões de Lutero. Todos eles reconheceram a Bíblia como a única autoridade em matéria de teologia, fé e moral.
O erudito Filipe Melanchton, companheiro de Lutero durante 30 anos, foi o autor do primeiro tratado teológico da Reforma, que saiu em 1521. Atingiu inúmeras edições durante a sua vida e fez dele o teólogo do Movimento Luterano.
Durante os primeiros meses de 1519 Lutero dedicou-se a estudar a história dos papas e encontrou bases para justificar a sua dúvida sobre a autoridade papal. O estudo da Bíblia convencera-o da justificação pela fé. O estudo do papado convenceu-o de que o papa não tinha recebido o direito de ser a cabeça de todas as igrejas.
Posteriormente, Lutero foi convencido para uma discussão pública com o brilhante orador e teólogo conservador John Eck, em Leipzig, no mês de Julho de 1519. Eck, com a sua argúcia, conseguiu levar Lutero a admitir a falibilidade de um concílio geral e a confessar a sua relutância em aceitar as decisões papais sem as questionar, assim como a admitir que “entre as crenças condenadas de John Huss e seus discípulos existem muitas que são verdadeiramente cristãs e evangélicas e que a Igreja Católica não pode condenar”. Esta parcial identificação com as doutrinas hussitas alegrou Eck com uma possível vitória sobre Lutero. Seria o princípio do fim para ele. Mais tarde, em Fevereiro de 1520, escreveu ironicamente num dos seus panfletos: “Somos todos hussitas sem o saber. São Paulo e Santo Agostinho são hussitas”.
Em 1520, Lutero resolveu publicar três panfletos a fim de levar o assunto ao conhecimento do povo alemão. Em “Apelo à Nobreza germânica” atingira a hierarquia romana, demolindo, à luz das Escrituras, os argumentos papais de que a autoridade espiritual era superior à temporal, de que somente o papa poderia interpretar as Escrituras, e que somente ele poderia convocar um concílio. Para Lutero, os príncipes poderiam, caso fosse necessário, reformar a Igreja, o papa não deveria interferir nos assuntos civis, e os crentes tinham o direito de eleger os seus sacerdotes. Em “O Cativeiro Babilónico” desafiou o sistema sacramental romanista limitando a três os sacramentos válidos, Batismo, Santa Ceia e Penitência, ou confissão privada. No terceiro panfleto, “Sobre a liberdade do Homem Cristão” atingiu a teologia romana ao reconhecer o sacerdócio de todos os cristãos como resultado da sua fé em Cristo.
Após longas controvérsias sobre os ensinamentos e publicações, Lutero foi, finalmente, excomungado por bula do papa Leão X, em Junho de 1520. Entretanto, as suas publicações alimentaram as chamas duma fogueira em Colónia. A dita bula foi recebida como um desafio e classificada como “bula execrável do anticristo”. Como resposta, aos 10 de Dezembro, perante uma assistência de professores, estudantes e povo, Lutero queimou a bula juntamente com cópias do Direito Canónico e outros decretos papais. Este ato marcava a renúncia definitiva de Lutero à Igreja Romana.
As teses de Lutero eram 95, aqui coloco alguns exemplos de teses de Lutero
“Deve ensinar-se aos cristãos que o papa – como é do seu dever – desejaria dar os seus próprios bens aos pobres homens de quem certos vendedores de perdões extorquem o dinheiro; que para este fim ele venderia – se fosse possível – a Basílica de S. Pedro” (51) .
“São inimigos de Cristo e do povo os que em razão da pregação das indulgências exigem que a Palavra de Deus seja silenciada em outras igrejas” (53).
“Os tesouros do Evangelho são redes com que desde a antiguidade se pescam homens de bens” (65).
“Os tesouros das indulgências são redes com que agora se pescam os bens dos homens” (66).
“Por que o papa não esvazia o purgatório por um santíssimo acto de amor e das grandes necessidades das almas; isto não seria a mais justa das causas visto que ele resgata um número infinito de almas por causa do sórdido dinheiro dado para edificação de uma basílica que é uma causa bem trivial?” (82).
Lutero enviou uma cópia das teses, juntamente com uma carta muito respeitosa, ao tal arcebispo Alberto de Brandeburgo. Este, sentindo-se prejudicado, enviou o correio para Roma, ao papa Leão X, com o pedido de intervenção. O imperador Maximiliano também ficou irado com as atitudes de Lutero e pediu a intervenção do papa. Este, por sua vez, enviou a questão à congregação dos agostinhos em Heidelberg e Lutero foi convocado a comparecer perante o principal da Ordem. Temendo por sua vida, dirigiu-se para lá e qual não foi o seu espanto quando soube que muitos dos monges eram favoráveis à sua doutrina. Lutero regressou a Wittenberg fortalecido com o apoio da sua Ordem.
Reforma Luterana um Pouco de História
Em 1508 foi nomeado para ensinar teologia na Universidade de Wittenberg, fundada pelo eleitor Frederico. Isso obrigava-o a examinar a Bíblia, cujos estudos avivaram a sua luta interior. Encontrou, porém, ajuda nos conselhos do vigário geral da Ordem, Staupitz. No inverno de 1510 e 1511 foi enviado a Roma como delegado da sua ordem. Ali viu o luxo, a luxúria e a corrupção dos clérigos, e começou a compreender a necessidade de uma reforma na Igreja.
Em 1511, Lutero foi transferido para Wittenberg e nomeado professor das Escrituras. Para melhor cumprir a sua missão estudou as línguas originais da Bíblia. Em 1512 obteve o seu doutoramento em teologia. Enquanto estudava a Epístola aos Romanos, a leitura do verso dezessete, do capítulo um, iluminou a sua mente e ficou convencido que somente pela fé em Cristo era possível ser justificado. A descoberta foi um alívio para ele e, a partir daí, a doutrina de “só Escritura, só Graça, só Fé” passou a ser a base do seu sistema teológico. Aos poucos foi convencendo os colegas da Universidade da sua descoberta, dos quais recebeu amplo apoio.
No ano de 1517, Tetzel, monge dominicano, foi incumbido de proclamar e vender as indulgências. Eram documentos assinados pelo papa (bulas) concedendo privilégios espirituais a quem os adquirisse. Lutero e os seus amigos, na Universidade, revoltaram-se contra aquela exploração do povo, uma vez que a salvação é resultado da graça de Deus. Assim, elaborou um documento de 95 Teses, em latim, e a 31 de Outubro de 1517 foi cravá-lo na porta da Catedral do Castelo de Wittenberg com um desafio para um debate público sobre as indulgências. Ele queria levar a Igreja a uma reforma sem provocar rebelião. Porém, no dia determinado somente os catedráticos universitários compareceram para a conferência. Traduzidas para o alemão, as Teses foram impressas na nova prensa e enviadas por toda a parte disseminando as ideias luteranas. Tinha o reformador, nesta época, 34 anos. Portanto, à semelhança de Jesus e dos apóstolos, bastante jovem para tamanha tarefa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Sem Sinal de banda larga
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Jovens se Preparam para a Confirmação em Esquina Konrad
Suplência de Vagas na Paróquia
terça-feira, 21 de outubro de 2008
MIssão
Símbolos fazem parte do mundo e do nosso dia-a-dia. Não só palavras são símbolos. Também imagens, desenhos, objetos, todos comunicam valores e mensagens. Assim, basta olharmos para certos sinais já sabemos o que significam, porque falam sem usar palavras.
Esta escultura nos mostra um mundo em movimento. O que vemos? – crianças na sua alegria e simplicidade, juntando-se às suas famílias e comunidade. Pais e padrinhos, madrinhas, próximos a Pia Batismal, levando seus pequeninos para receberem a benção batismal.
Foi assim, que esta escultura se completou. Vários símbolos estão presentes, porém, dando ênfase ao Projeto Missão Criança, Família e Inclusão.
O mundo é lindo demais. Deus sempre se preocupou com a maravilhosa criação. Tudo que nasce, cresce, precisa de cuidados. Este mundo, certamente ficou mais bonito, mais alegre com as crianças...pois essas, certamente vão tornar o mundo melhor, porém, depende de como as encaminhamos.
Nesta escultura vemos muitas formas, vejamos:
MÃOS: que se sobressaem junto à água da Vida, isso nos transmite segurança e aconchego. No Salmo 139.5, lemos: “Tu nos cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão”.
Nossa vida, nosso corpo e nossa alma estão amparadas. Sim, a Mão de Deus caracteriza o poder Criador, nos concede força benção e felicidade.
ÁGUA: a água é um elemento de transformação. Água é Vida, por isso, ela é sagrada. Nascemos na vida da Igreja pelas águas do batismo. Essa benção é a base de tudo, o começo do ser Cristão.
A PIA BATISMAL: a Pia está centralizada, se destaca, porque é o marco da caminhada e fé de cada cristão. É nela que todos (as) deveriam continuar se apoiando para uma vida realmente cheia de graça.
Em segundo plano vemos um ato de batismo, onde pais e padrinhos se unem à comunidade, para receberem um novo membro-Corpo de Cristo. A criança é levada à Pia para receber a devida benção em nome do Pai, Filho e Espírito Santo.
CRIANÇAS – UMA BENÇÃO: Proclamar a reconciliação para as crianças, é chamá-las para o convívio junto a Comunidade. Considerando que as crianças são parte do corpo de Cristo, parece óbvio que elas também estejam presentes no encontro da comunidade. Porém, nem sempre vem a ser uma prática regular. Por quê?
O Culto Infantil é um Departamento que existe para as crianças se entrosarem. As orientadoras as acolhem, orientando-as no caminho da fé, da confiança, do amor.
MISSÃO CRIANÇA: este projeto quer dar continuidade para acompanhar as crianças até o seu 10° aniversario de Batismo.
A Educação Cristã é um dos pilares da Igreja. É compromisso assumido pelos pais, padrinhos e Comunidade no dia do Batismo, que deve se estender ao longo da vida da pessoa batizada. Esse projeto se abre para isso, uma sublime tarefa de educar e acompanhar a criança.
FAMÍLIA: É uma dádiva de Deus. É um bem precioso. Sim, porque a criança que vive afeição, estímulo e verdade, aprende a amar, a confiar, a ser justa. Se convive com generosidade, saber, paciência, felicidade, aprende a repartir e conhecerá o AMOR e a beleza de tudo em sua volta.
É na família que nos abastecemos para iniciar um novo dia. Sabemos, que hoje, é comum famílias carregarem pesados fardos, convivem com problemas, preocupações, separações e assim por diante. Muitas soluções poderiam ser buscadas para um maior diálogo, porém, nem sempre, isso acontece. É na família que os pequininos começam a adquirir seus hábitos e valores. Com sua família, na sociedade, consigo mesmas e com Deus. Isso é maravilhoso, porque o Senhor é bondoso para aqueles que o temem.
Reflexões:
Receber a benção das Mãos carinhosas de Deus é um privilegio.
Esse amor é qual Água que jorra sobre nós, que nos refresca, que sacia a sede, que nos rejuvenesce. Sua paz é a cachoeira que nos banha e purifica.
A Simbologia do Batismo é inesperável daquela água. Somos de Deus, desde o nosso batismo. Será que lembramos que fomos batizados?
Cada pessoa batizada tem o seu espaço na Comunidade e precisa ser respeitada em sua capacidade de compreensão e a ela deve ser anunciada a mensagem salvífica de Deus.
É preciso viver, sonhar, acreditar e a cada dia, renovar os propósitos, os sonhos e a alegria de viver, pois o sorriso de uma criança é o eterno e permanente sorriso de Deus.
Sejamos, portanto, crianças – uma benção. A criança que encontra em Jesus um amigo saberá ser amiga das pessoas e da natureza em si.
- Que lugar que a criança ocupa na Igreja?
INCLUSÃO: Jesus é o defensor das pessoas mais fracas e abandonadas, doentes e quer inclusão dessas. A Borboleta é o símbolo de Diaconia da IECLB. Nosso Sínodo vem abraçando essa causa, com o propósito de aprendermos o amor diaconal para com o nosso próximo. Essas pessoas especiais entre outros que Deus coloca na nossa vida têm sentimentos e necessidades, tem afetos e sonhos. Precisam espaço e inclusão.
Nessa escultura vemos, em primeiro plano, uma comunidade reunida. Quando se fala em comunidade, se lembra dos membros de cada Paróquia. Cada qual poderá contribuir com seu próprio jeito de ser, porém quando unidos e abraçados terão mais força, mais idéias.
Deus conhece a cada um de nós e sempre de novo nos chama pelo nome para colaborar no trabalho voluntário, com dignidade, para que esses projetos possam fluir e jorrar água boa.
Vamos todos caminhar juntos, crianças, jovens, famílias, incluindo todas as pessoas sem distinção de cor, raça, deficiência, idade, para a alegria de Ser e Viver. Este, certamente, é o desejo de Deus.
O Salmo 37.5, nos ajuda a confiarmos quando diz: “Ponha sua vida nas Mãos do Senhor, confie Nele e Ele o ajudará”.
Para encerrar, lembrei duma canção para desfecho desta minha análise: “Vejam que belo, quando o Senhor derrama sobre nós a sua graça”.
Iris Schulz Wendland –Coordenadora do Departamento do CultoInfantil - Três de Maio – RSArtista Plástica e autora deste texto.