quarta-feira, 25 de junho de 2008

OASE Em São Miguel


O encontro das senhoras evangélicas de Confissão Luterana na Comunidade de São Miguel foi muito proveitoso. Vieram de Santo Ângelo a Coordenadora Paroquial Loeri Jaeger e a dona Norma Schadeck. Elas foram as grandes incentivadoras há mais de dez anos para que a OASE lá germinasse e surgisse. Hoje o grupo já tem uma caminhada. O encontro foi um encontro festivo marcado com um belo chá. A coordenadora trouxe algumas informações importantes para a vida do grupo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Festa da Colheita

Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Os muitos relatos bíblicos não revelam, com clareza, a ordem do culto, mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:
a cerimônia começava quando a foice era lançada contra as espigas (Dt 16.9). É bom lembrar que deveria ser respeitada a recomendação do direito de respigar dos pobres e estrangeiros (Lv 23.22; Dt 16.11);
a cerimônia prosseguia com a peregrinação para o local de culto (Ex 23.17);
o terceiro momento da festa era a reunião de todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16.11). Essa cerimônia era chamada de "Santa Convocação" (Lv 23.21). Ninguém poderia trabalhar durante aqueles dias, pois eram considerados um período de solene alegria e ação de graças pela proteção e cuidado de Deus (Lv 23.21);
no local da cerimônia, o feixe de trigo ou cevada era apresentado como oferta a Deus, o Doador da terra e a Fonte de todo bem (Lv 23.11).
Os celebrantes alimentavam-se de parte das ofertas trazidas pelos agricultores;
As sete semanas de festa incluíam outros objetivos, além da ação de graças pelos dons da terra: reforçar a memória da libertação da escravidão no Egito e o cuidado com a obediência aos estatutos divinos (Dt 16.12).
Observação: Era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas (Lv 23.14).
Características da celebração
A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11);
A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10);
Era uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus famíliares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários, além do povo hebreu;
Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15.12);
Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (Lv 23.21);
Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida " da semente " da árvore " do fruto " do alimento " da vida...
Observação: A Festa da Colheita não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida do mundo criado.
Principais motivos da Festa das Colheitas
A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aprender a fraternidade
Ao ler todas as reportagens sobre a Festa das Colheitas (Semanas ou Pentecostes) é possível captar partes da cerimônia e, conseqüentemente, sua legislação. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade
Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
Aprender a repartir os dons
Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
Aprender a agradecer
Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
Conclusão
A Festa da Colheita ou Semanas tomou o nome de Festa de Pentecostes, a partir do Período Grego (fim do século IV antes de Cristo em diante).
Todas as festas, ao longo da história do povo bíblico, sofreram metamorfoses. São modificações e adaptações, perfeitamente normais, sofridas ao longo da história, sem contudo, perderem as colunas principais de sua estrutura de sustentação. Por exemplo, na formação cultural de Israel ocorreram metamorfoses que se refletem no nome. Assim:
... hebreu » israelita » judeu » judeu da diáspora ...
Com a Festa da Colheita ou Semanas, também, ocorreram transformações significativas:
... Festa da Colheita » Festa das Semanas » Festa de Pentecostes.
A troca do nome da festa
Originalmente, a festa recebeu o nome "Festa da Colheita", porque se tratava de uma cerimônia que girava em torno de uma sega de grãos, após o período de formação e maturação. O nome "Festa das Semanas" também faz sentido, porque ele diz respeito às sete semanas de duração da festa quando se processava a colheita de trigo e cevada.
Como parte da forte influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, a partir do século IV, antes de Cristo, o nome "pentecostes" - cujo significado é "cinqüenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas. O livro Atos dos Apóstolos usa o nome Pentecostes (At 2.1).
Da natureza e do local da festa
Originalmente, a festa das Colheitas era agrícola. Era uma reunião de agricultores que se prolongava por sete semanas. O longo tempo de duração da festa e o nome "colheita" sugerem que os agricultores reuniam-se, originalmente, para uma sega em mutirão. Como na época dessa celebração (maio/junho) não há chuva, em Israel, os celebrantes, que moravam longe do local da colheita, se abrigavam em tendas.
Contudo, o livro de Deuteronômio apresenta duas novidades à festa: a memória da libertação do Egito e a recomendação de estudar os estatutos (a Torá de Javé) durante as sete semanas de festa. Além disso, ele fornece uma outra informação: o nome da festa para o livro de Deuteronômio é Semanas e o local é o templo de Jerusalém (16.9-12). A centralização das festas foi parte da política reformista do reinado de Josias (640-609 a.C.).
Quanto ao relato do livro Atos dos Apóstolos, o nome da festa é Pentecostes e o local é a cidade de Jerusalém, não especificando se a reunião foi realizada no Templo ou próxima a ele. Quanto ao número de pessoas presentes à festa, é possível crer que os relatos de Levítico (23.15-22) e Deuteronômio (16.9-12) sugerem um limite máximo de pessoas bem inferior ao número indicado no livro de Atos dos Apóstolos (2.1-13).
A "ecumenicidade" da festa
Basicamente, a festa, tanto no período do Antigo Testamento como no Novo Testamento, era cosmopolita, isto é, ela reunia pessoas de todas as raças e condições sociais (conforme Dt 16.11 e At 2.1-13). O que varia entre os dois relatos é a quantidade de pessoas presentes no evento: o relato de Atos dos Apóstolos fala que uma multidão estava reunida em Jerusalém, enquanto que o relato de Deuteronômio refere-se a uma presença bem menor.
A fraternidade da festa
A fraternidade era estimulada, entre os agricultores, na Festa das Colheitas, conforme os textos de Levítico e Deuteronômio. Contudo, essa fraternidade é descrita, em sua plenitude, na reunião reportada no livro de Atos dos Apóstolos, através da palavra grega koinonia comunhão (At 2.42-47). Essa comunhão entre os trabalhadores do campo, na prática, forma o mutirão para colher o trigo pronto para a ceifa.

domingo, 15 de junho de 2008

Batismo Paulo Henrique Zweigle Filho



Neste domingo, dia 15 de junho de 2008, na Comunidade de Esquina Konrad, no culto de celebração da festa da Colheita foi realizado o batismo do pequeno Paulo Henrique Zweigle Filho. Nascido no dia 20 de maio de 2008. Filho de Paulo Henrique Zweigle e letícia Sulis Zweigle. Este é o primeiro filho do casal. Todos estavam felizes em participar deste momento importante na vida do Paulo Filho. Parabéns a família Sulis e Zweigle.

sábado, 14 de junho de 2008

Será que os Filhos Seguem as Pegadas dos Pais?



Eu aposto nisto. Creio que o bom exemplo seja seguido, seja imitado. E nesta forma de pensar eu me identifico com Jesus. Jesus procurava ensinar pelo exemplo. Me digas com quem andas e eu te direi quem és. Os pais precisam saber com quem andam os vossos filhos. Porque as companias influenciam demasiadamente até mais que os próprios pais. Às vezes, eu fico todo orgulhoso quando o meu filho volta da aula e mostra um desenho que ele fez. Estou postando aqui um desenho de uma Igreja e de nós três representados nela. Para uma criança de seis anos é mais do que um pai, ou uma mãe poderíam esperar. Que Deus continue abençoando os nossos filhos. E que nós possamos dar sempre o exemplo e que esta forma aponte o caminho para o Pai.

Reforma na Casa Pastoral




A Paróquia de Santo Ângelo está realizando a reforma na casa pastoral do bairro Ditz. Terminando no bairro os pedreiros vão reformar a casa do centro. Reforma é sempre um período de confusão de quebra da rotina de trabalho e organização. Mas, por outro lado se faz extremamente necessária como forma de manutenção do imóvel que há muitos anos não passa por manutenção. O trabalho dos pedreiros já foi realizado, esta semana se o tempo ajudar começará o trabalho com a pintura. Eu quero parabenizar a diretoria da Paróquia de santo Ângelo pelo trabalho e pela organização que eles vem demostrando. Embora este trabalho nem sempre seja reconhecido e avaliado como deveria.

Jantar Dançante na Comunidade de São Miguel



No dia 7 de junho de 2008 aconteceu um jantar dançante na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de São Miguel. As famílias se divertiram com o reencontro ao redor da mesa, diga-se mesa farta e com delícias que só o pessoal de lá sabe fazer. Após o jantar, o baile foi animado por um ótimo conjunto musical. A dica é; participe das promoções na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de São Miguel. Eu estarei informando no blog os próximos eventos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ensino Confirmatório




Os confirmandos de Vitória e São Miguel das Missões, ontem realizaram trabalho em grupo, eles estavam estudando o sacramento do batismo. Depois do trabalho em grupo responderam questões ligadas a compreensão do batismo. A discussão esquentou quando chegamos na questão: Na tua opinião, você acha que é correto batizar crianças ou adultos? Uma pessoa pode receber o batismo mais que uma vez? Para responder com clareza recorremos aos documentos da igreja. Foi um encontro gostoso, apesar do frio e muito elucidativo.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Presidência da IECLB


6º DIA SINODAL DA FAMÍLIA EM SANTA ROSA









Sob a responsabilidade da Pastoral da Família, o Sínodo Noroeste Riograndense realizou no dia 18 de maio, o VI Dia Sinodal da Família. O evento ocorreu no Parque da Fenasoja em Santa Rosa/RS. Se fizeram presentes 1850 pessoas vindas de todas as Paróquias do Sínodo Noroeste. O tema deste grande encontro da família evangélica- luterana foi “Mãos que se encontram, desafios para a família” com uma clara proposta de superação da violência doméstica. A programação iniciou com a celebração de um culto, prosseguindo à tarde com momento cultural e encerrando com a celebração da Santa Ceia. Estiveram presentes o Primeiro Vice Presidente da IECLB, P. Homero Severo Pinto e o P. Dr. Manfredo C. Wachs como palestrante do Dia Sinodal da Família. Foi um dia de significativa convivência, abençoado pelo Trino Deus. O próximo encontro acontecerá no Domingo de Pentecostes de 2010.

Pastor Sinodal Renato Küntzer



domingo, 1 de junho de 2008

Celebração de gratidão pela Colheita em Entre Ijuis

Neste domingo, tivemos a festa da colheita em Entre Ijuis. embora o nome seja festa não foi propriamente festa, mas celebração festiva. Estiveram presentes mais de 50 pessoas, foi um culto alegre e animado embora estivesse bastante frio. Temperatura de 6º, mas os nossos corações estavam aquecidos pela graça de Deus. Nesta oportunidade rendemos gratidão a Deus através de doações, estas doações vão ser encaminhadas para o projeto IECLB Vai e Vem. A comunidade concordou em participar efetivamente e direcionar todas as primícias para a missão na IECLB. De maneira especial, me senti orgulhoso em pastorear uma comunidade que pela ação do Espírito Santo consegue olhar pra diante, para além do horizonte local e pensar na Igreja como um todo. Parabéns Entre Ijuis por esta nobre ação a serviço da causa de Nosso senhor Jesus Cristo.