quarta-feira, 23 de julho de 2008

Livro de Fitoterapia em Língua Kaikang



Durante o ano de 2007 realizaram-se diversas atividades - visitas, entrevistas, encontros, oficinas, entre outras - sob o enfoque da "revitalização sobre saberes tradicionais de manejo e uso de espécies medicinais e nutricionais", principalmente entre grupos de mulheres kaingang da Terra Indígena (T.I.) Guarita. Estas atividades proporcionaram a confecção de material didático destinado aos estudantes kaingang. O material baseou-se nos relatos proferidos nos encontros e entrevistas com pessoas idosas e parteiras da T.I. Guarita. Redigido por três docentes kaingang e apoio das monitoras kaingang, que realizaram as visitas e entrevistas e coordenaram os encontros, e da equipe do Conselho de Missão entre índios - COMIN - como apoio logístico.

Inicialmente, previa-se a elaboração de uma cartilha com cerca de 20 páginas. Contudo, devido à abundância de informações sobre os saberes coletados, o resultado foi a elaboração do livro Gufã ag kajró, de 80 páginas. Maiores informações: Matéria Completa no site: www.luteranos.com.br/sinodonoroeste

terça-feira, 22 de julho de 2008

Catapora


Queridos amigos, como é difícil enfrentar a catapora como adulto. Há uns 15 dias atrás o Ariel, meu filho, pegou catapora no colégio. Eu nem me lembrava mais se já tinha passado por isto. Mas, ele sofreu bastante teve amigdalite e alergia. Bem, ele melhorou. Passando alguns dias eu fui sentindo uma indisposição, dores musculares e nas articulações, falta de força, dor de cabeça e no terceiro dia apareceu a catapora. Isto tudo acompanhado de febre. Mas foi abundante tive bolhas por todos os membros do corpo. Agora estou no período crítico de transmitir a mesma. Porém, assim passei as minhas férias. Que férias! E me preparo para o final de semana, espero estar apto para o serviço de Deus.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A Casa da Paróquia está ficando linda, vejam




A casa situa-se no bairro Ditz em Santo Ângelo.

Gideões Internacionais no Brasil


Eu me senti honrado com o convite recebido dos Gideões de Santo Ângelo na pessoa do meu amigo Hed Brites. Os Gideões fazem um trabalho maravilhoso divulgando a palavra de Deus. É evidente que os mesmos podem contar com o meu apoio e admiração nesta nobre tarefa missionária de levar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo as pessoas que muitas vezes não tem condições de ter uma bíblia. O trabalho de divulgar a mensagem de nosso Senhor também é realizado nas escolas. Parabéns a vocês, homens de Deus que possam continuar com este grandioso trabalho.

Arte Mulher Em Santo Ângelo






Batismo de Mateus Cabral Silva Rentz

Domingo, dia 6 de julho de 2008, estará recebendo o batismo Mateus Cabral Silva Rentz. Filho de Douglas Roberto Rentz e Raquel Cabral Silva Rentz, residentes em São Miguel das Missôes membros da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana No Brasil. O culto de batismo será realizado as 10:30.

Oração Pela Família



A minha família, Senhor, é um pequeno jardim plantado entre as tribulações do mundo e onde colho, diariamente, as flores da alegria e as bênçãos do refazimento.Quando juntos, a vida corre harmoniosa e serena qual se fôssemos um pequeno mundo à parte, isolados do torvelinho humano pelos laços inquebrantáveis da simpatia, do carinho e da compreensão mútua...No entanto, sei que tudo se transforma, se altera, se dilui e se recompõe nem sempre da forma como desejamos.Aqueles que eu amo, Senhor, hoje amparados em meu coração pelos laços de sublime afeto, amanhã poderão se encontrar em experiências das quais não me será permitido fazer parte... Enfrentarão, talvez, tempestades e angústias que não poderei aplacar, por mais queira; encontrarão desenganos que meus cuidados serão incapazes de afastar e conhecerão, quem sabe, pessoas que os levarão para longe de mim, deixando um ninho vazio e lembranças, apenas, de um tempo feliz e melhor...Hoje, quando olho para minha família e me embriago entre afagos e carícias, não devo mais esquecer que eles, assim como eu, Te pertencem, para que Tu, Divino Condutor, os guie pelos caminhos que melhor lhes auxiliem a evolução, caminhos estes que nem sempre serão os meus caminhos...Por isso, embora grato pela felicidade que me proporcionastes ao permitir que tantos corações queridos renascessem junto de mim, rogo-lhe não permita que o egoismo me isole com eles em meu ninho de amor, transformando-os em bonecos de deliciosa manipulação e fazendo-os sofrer mais tarde, quando o vento da provação afastar para bem distante a minha possibilidade de protegê-los, agravando com isso os sofrimentos que por ventura venham a experimentar.Rogo-lhe, Senhor, igualmente, que eu jamais deixe de anotar junto a mim os outros irmãos de jornada, nem sempre aquinhoados pela mesma sorte, a vagar desprovidos do pão da ternura e do bálsamo do amor e da compreensão.Abra meus olhos, Pai, para a vida em torno, a fim de que eu assinale a presença de tantas outras almas merecedoras de todo o meu carinho e atenção, do modo como eu dispenso carinho e atenção aos meus familiares, para que um dia, quando chegar o momento de entregar os meus amados à vida, eu não sucumba, infeliz e vazio, entre o remorso, a saudade e a solidão.
Assim seja!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

OASE Em São Miguel


O encontro das senhoras evangélicas de Confissão Luterana na Comunidade de São Miguel foi muito proveitoso. Vieram de Santo Ângelo a Coordenadora Paroquial Loeri Jaeger e a dona Norma Schadeck. Elas foram as grandes incentivadoras há mais de dez anos para que a OASE lá germinasse e surgisse. Hoje o grupo já tem uma caminhada. O encontro foi um encontro festivo marcado com um belo chá. A coordenadora trouxe algumas informações importantes para a vida do grupo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Festa da Colheita

Enquanto a Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de Jerusalém. Os muitos relatos bíblicos não revelam, com clareza, a ordem do culto, mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:
a cerimônia começava quando a foice era lançada contra as espigas (Dt 16.9). É bom lembrar que deveria ser respeitada a recomendação do direito de respigar dos pobres e estrangeiros (Lv 23.22; Dt 16.11);
a cerimônia prosseguia com a peregrinação para o local de culto (Ex 23.17);
o terceiro momento da festa era a reunião de todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16.11). Essa cerimônia era chamada de "Santa Convocação" (Lv 23.21). Ninguém poderia trabalhar durante aqueles dias, pois eram considerados um período de solene alegria e ação de graças pela proteção e cuidado de Deus (Lv 23.21);
no local da cerimônia, o feixe de trigo ou cevada era apresentado como oferta a Deus, o Doador da terra e a Fonte de todo bem (Lv 23.11).
Os celebrantes alimentavam-se de parte das ofertas trazidas pelos agricultores;
As sete semanas de festa incluíam outros objetivos, além da ação de graças pelos dons da terra: reforçar a memória da libertação da escravidão no Egito e o cuidado com a obediência aos estatutos divinos (Dt 16.12).
Observação: Era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas (Lv 23.14).
Características da celebração
A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11);
A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10);
Era uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus famíliares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários, além do povo hebreu;
Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos divinos (Dt 15.12);
Era uma "Santa Convocação". Ninguém trabalhava (Lv 23.21);
Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida " da semente " da árvore " do fruto " do alimento " da vida...
Observação: A Festa da Colheita não celebra um mito, mas a ação de Deus que cria e sustenta a vida do mundo criado.
Principais motivos da Festa das Colheitas
A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aprender a fraternidade
Ao ler todas as reportagens sobre a Festa das Colheitas (Semanas ou Pentecostes) é possível captar partes da cerimônia e, conseqüentemente, sua legislação. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade
Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
Aprender a repartir os dons
Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
Aprender a agradecer
Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.
Conclusão
A Festa da Colheita ou Semanas tomou o nome de Festa de Pentecostes, a partir do Período Grego (fim do século IV antes de Cristo em diante).
Todas as festas, ao longo da história do povo bíblico, sofreram metamorfoses. São modificações e adaptações, perfeitamente normais, sofridas ao longo da história, sem contudo, perderem as colunas principais de sua estrutura de sustentação. Por exemplo, na formação cultural de Israel ocorreram metamorfoses que se refletem no nome. Assim:
... hebreu » israelita » judeu » judeu da diáspora ...
Com a Festa da Colheita ou Semanas, também, ocorreram transformações significativas:
... Festa da Colheita » Festa das Semanas » Festa de Pentecostes.
A troca do nome da festa
Originalmente, a festa recebeu o nome "Festa da Colheita", porque se tratava de uma cerimônia que girava em torno de uma sega de grãos, após o período de formação e maturação. O nome "Festa das Semanas" também faz sentido, porque ele diz respeito às sete semanas de duração da festa quando se processava a colheita de trigo e cevada.
Como parte da forte influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, a partir do século IV, antes de Cristo, o nome "pentecostes" - cujo significado é "cinqüenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas. O livro Atos dos Apóstolos usa o nome Pentecostes (At 2.1).
Da natureza e do local da festa
Originalmente, a festa das Colheitas era agrícola. Era uma reunião de agricultores que se prolongava por sete semanas. O longo tempo de duração da festa e o nome "colheita" sugerem que os agricultores reuniam-se, originalmente, para uma sega em mutirão. Como na época dessa celebração (maio/junho) não há chuva, em Israel, os celebrantes, que moravam longe do local da colheita, se abrigavam em tendas.
Contudo, o livro de Deuteronômio apresenta duas novidades à festa: a memória da libertação do Egito e a recomendação de estudar os estatutos (a Torá de Javé) durante as sete semanas de festa. Além disso, ele fornece uma outra informação: o nome da festa para o livro de Deuteronômio é Semanas e o local é o templo de Jerusalém (16.9-12). A centralização das festas foi parte da política reformista do reinado de Josias (640-609 a.C.).
Quanto ao relato do livro Atos dos Apóstolos, o nome da festa é Pentecostes e o local é a cidade de Jerusalém, não especificando se a reunião foi realizada no Templo ou próxima a ele. Quanto ao número de pessoas presentes à festa, é possível crer que os relatos de Levítico (23.15-22) e Deuteronômio (16.9-12) sugerem um limite máximo de pessoas bem inferior ao número indicado no livro de Atos dos Apóstolos (2.1-13).
A "ecumenicidade" da festa
Basicamente, a festa, tanto no período do Antigo Testamento como no Novo Testamento, era cosmopolita, isto é, ela reunia pessoas de todas as raças e condições sociais (conforme Dt 16.11 e At 2.1-13). O que varia entre os dois relatos é a quantidade de pessoas presentes no evento: o relato de Atos dos Apóstolos fala que uma multidão estava reunida em Jerusalém, enquanto que o relato de Deuteronômio refere-se a uma presença bem menor.
A fraternidade da festa
A fraternidade era estimulada, entre os agricultores, na Festa das Colheitas, conforme os textos de Levítico e Deuteronômio. Contudo, essa fraternidade é descrita, em sua plenitude, na reunião reportada no livro de Atos dos Apóstolos, através da palavra grega koinonia comunhão (At 2.42-47). Essa comunhão entre os trabalhadores do campo, na prática, forma o mutirão para colher o trigo pronto para a ceifa.

domingo, 15 de junho de 2008

Batismo Paulo Henrique Zweigle Filho



Neste domingo, dia 15 de junho de 2008, na Comunidade de Esquina Konrad, no culto de celebração da festa da Colheita foi realizado o batismo do pequeno Paulo Henrique Zweigle Filho. Nascido no dia 20 de maio de 2008. Filho de Paulo Henrique Zweigle e letícia Sulis Zweigle. Este é o primeiro filho do casal. Todos estavam felizes em participar deste momento importante na vida do Paulo Filho. Parabéns a família Sulis e Zweigle.