Só a ciência não satisfaz o ser humano, ele precisa de Deus, precisa da religião. Quando estudamos as culturas antigas e as culturas modernas percebemos este elo que existe entre o ser humano e Deus. Ele sempre esteve presente ao longo da história e na minha opinião sempre estará presente no ser humano. O ideal é procurar não excluir a ciência da religião e vice-versa, não excluir da ciência a fé. O ser humano é esta dualidade, ele quer conhecer a natureza, busca a sabedoria. Em última instância quem dá a sabedoria é Deus. Ela tem origem divina. Se Deus nos dá o saber é porque Ele permite e se revela a nós. O saber é revelação de Deus.
Alguns ícones da ciência como o próprio Albert Einsten reconhece que cada vez que se aprofunda nos conhecimentos científicos mais percebe a existência de Deus. Einsten dizia que Deus não jogava dados com o mundo. Que Ele não brinca com os seres humanos. Einstem falou na evolução do próprio ser humano. Que esta evolução levaria o ser humano para uma nova espiritualidade. Seria a era da espiritualidade. O ser humano iria superar a animalidade que existe dentro de si. Ele iria crescer na forma de sentir o mundo. Sentimentos de raiva, ódio e inveja seriam sentimentos superados pela humanidade. Na verdade, creio que Einsten fala da era do amor ao próximo. Na medida em que caminhamos para o futuro percebe-se que o próprio ser humano está evoluindo, há uma preocupação com o meio ambiente, há uma preocupação em salvar o planeta. Há uma preocupação em salvar a raça humana que também se encontra ameaçada. E isto urge mudanças na forma de pensar e na forma de compreender o mundo.