O objetivo do blog é divulgar o trabalho pastoral realizado na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana Alto Jacuí.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Advento em São José do Centro
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Assembléia na Paróquia Alto Jacuí
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Preparação Para a Confirmação na Comunidade de Linha Jacuí
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Oração em Proveito Próprio (Políticos)
Nesta semana, o Brasil inteiro, estarrecido, tem testemunhado nos noticiários da televisão vídeos com figuras políticas recebendo maços de dinheiro vivo e guardando-os em bolsas ou no interior de suas peças de vestuário. Uma das imagens divulgadas também mostra uma oração de agradecimento.
Nesse contexto, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB tem sido perguntada quanto a uso e significado da oração em relação a questões públicas. Afirmamos que o verdadeiro sentido da oração é ser uma interlocução confiante e despojada com Deus, nunca um instrumento de busca ou registro de benefícios pessoais injustificados. As pessoas cristãs também intercedem em favor das autoridades constituídas, pedindo a Deus que as oriente em suas ações, para que estejam sempre voltadas ao interesse público, em particular às necessidades das pessoas mais vulneráveis. Nunca é demais relembrar que a Igreja cristã foi constituída não como um balcão de negócios, mas como comunidade de pessoas falhas, mas agraciadas, que por isso mesmo exercem a liberdade cristã assim obtida no serviço desinteressado ao próximo e, de coração, no louvor a Deus.
A oração também é espaço para que as pessoas confessem a Deus suas falhas e as injustiças porventura por elas cometidas, pedindo com sinceridade por perdão e dispondo-se a, com a ajuda de Deus, corrigir os caminhos desviados. A oração cristã se inspira no próprio Senhor Jesus Cristo, que neste período de Advento, que antecede ao Natal, é celebrado como "Deus que vem a nós", como "Deus entre nós". Ele veio a nosso mundo e a nossa história, colocando-se ao lado dos seres humanos, para viver o amor divino e resgatar todo ser humano do mal.
No tocante às imagens por nós testemunhadas, a IECLB espera que todas as eventuais responsabilidades sejam exaustivamente apuradas e as instâncias competentes tomem sem delongas as medidas cabíveis e ansiadas pela população. A IECLB expressa esses votos, no espírito natalino do cântico dos anjos, dando louvor a Deus nos céus e proclamando a paz na terra.
Porto Alegre, 4 de dezembro de 2009.
Pastor Presidente
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Advento em Arroio Bonito
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Pais e Filhos, Leia é Bom Pra você Entender Seus Filhos.
Abismos Entre Pais e Filhos
Por força de minha vocação e vivência, tenho observado um fato que está se tornando cada vez mais corriqueiro: as relações entre pais e filhos estão sendo minadas por ressentimentos arraigados que teimam em sobreviver e dos quais, muitas vezes os próprios envolvidos parecem não querer mais se afastar. Mudanças no mundo estão ocorrendo de maneira muito rápida, soterrando velhos valores e princípios, criando uma espécie de abismo entre as duas gerações. Tal qual gotas de chuva que, embora pequenas, vão gradativamente causando erosão e acabam invariavelmente ocasionando desabamentos, as contendas pessoais que ocorrem no dia-a-dia, terminam por solapar as relações entre pais e filhos, por mais sólidas que possam ter sido. Uma série de pequenas agressões e acusações vão se acumulando até o momento em que não podem mais ser contidas. Pelo excesso das águas da discórdia, diques são rompidos e sentimentos ruins brotam aos turbilhões, muitas vezes acarretando rupturas irreversíveis. Daí então, em virtude de acontecimentos, eles ou elas acabamperdendo muito tempo se odiando e realimentando esses velhos ressentimentos, fato que os conduz a turvarem suas almas, impedindo qualquer possibilidade de que a vida siga seu fluxo normal, sem as naturais barreiras criadas por velhas e ultrapassadas pequenas questões. Ao invés do perdão, a acusação; ao invés do diálogo, palavras gritadas e cheias de ira. Ninguém quer perder terreno no campo da incompreensão e da intolerância. Não há chances a dar, o negócio é perpetuar o conflito. Parece que existem pessoas que longe do litígio, não se sentem bem. Alimentam-se dele e dele retiram todo o sentido para suas existências. È hora de parar e reavaliar posições. As metamorfoses, principalmente no campo da moral, da ética e dos costumes, estão ocorrendo com uma velocidade vertiginosa e muitas vezes as pessoas estão tendo dificuldades em incorporá-las e aceita-las rapidamente. Não estão tendo tempo de readaptarem seus princípios e valores. Filosofias que regeram as pessoas durante várias gerações não são fáceis de serem mudadas. É necessário serenidade para os devidos ajustes aos novos tempos, até porque, o que era novo ontem, amanhã já será velho e desgastado.Não quero avaliar se tais mudanças são boas ou ruins. Sinto porém, que necessário se faz que as pessoas envolvidas descarreguem e sepultem antigas divergências, refaçam suas concepções e procurem um ponto de equilíbrio entre as duas posições, criando uma ponte de via dupla entre os dois lados do abismo. Somente assim, norteados pelo princípio da transigência aliado a um diálogo constante entre as visões antagônicas, poderemos lançar um raio de luz sobre os conflitos cada vez mais acirrados que vejo ocorrerem entre pais e filhos.